Seja porque o item é raro, encontrado apenas em lojas estrangeiras on-line, seja porque o preço, quando convertido para reais, é bem inferior aos encontrados no Brasil, fazer compras em sites do exterior pode parecer atrativo. Mas alguns fatores devem ser observados antes que o consumidor opte por esse tipo de compra.
O primeiro deles: a tributação é de 60% sobre o valor do produto que consta na fatura comercial, mais custos de transporte e de seguro, se eles não estiverem incluÃdos no preço do produto.
Para importação de bens por correios, companhias aéreas ou empresas de courier, o valor máximo é de US$ 3.000.
Remessas com valor total de até US$ 50 estão isentas dos impostos, "desde que sejam transportadas pelo serviço postal, e que o remetente e o destinatário sejam pessoas fÃsicas", explica o site da Receita. Livros, jornais e outros periódicos também não pagam impostos.
Para mais informações sobre compras no exterior pela internet, acesse www.receita.fazenda.gov.br/Aduana/rts.htm#Tributação.
O fim da cobrança da assinatura básica na telefonia, previsto no Projeto de Lei 5476/01, do deputado Marcelo Teixeira (PR-CE), é uma das principais pautas que estarão no Congresso Nacional em 2009.
O tema passou por entraves burocráticos que duraram anos e retardaram a discussão: como estava em uma comissão especial, está aguardando um relatório para em seguida ir à Plenário.
"Isso prejudicou o consumidor brasileiro e retardou um debate importante, que trata da questão da redução do valor pago pela assinatura básica. É um elemento importante para aumentar o acesso a serviços de comunicação no Brasil", disse o presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, deputado Walter Pinheiro (PT-BA).
Em análise desde 2001, o tema já foi alvo de mais de 1 milhão de ligações para o serviço 0800 da Câmara. Os consumidores que apelaram ao Legislativo pediram o fim da tarifa básica de telefone.
"A assinatura básica é um fator de exclusão social. A assinatura básica exclui a sociedade do direito de ter um telefone fixo e acessar a internet. Enquanto nós tivermos uma assinatura básica, acrescida dos impostos, em qualquer coisa como R$ 53, nós não vamos ter o crescimento da telefonia fixa no Brasil", disse o deputado Celso Russomanno (PP-SP), em encontro com empresários do setor, no mês de novembro.
Um dia depois de a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) oficializar a fusão Oi/Brasil Telecom, a nova empresa já prepara o lançamento de seu primeiro produto de alcance nacional: uma TV por satélite destinada às classes C e D, com operação em todos os Estados. A informação é do colunista do UOL, Ricardo Feltrin, do "Ooops!".
O lançamento da nova TV por assinatura via satélite (DTH) está previsto para ocorrer no primeiro semestre de 2009.
Ontem (18), a Anatel aprovou a compra da Brasil Telecom pela Oi, mas impôs 15 condições --a maioria delas já tinha sido acordada previamente com a empresa. O negócio foi anunciado em abril deste ano por R$ 5,8 bilhões.
Com câmeras cada vez mais potentes, os telefones celulares ousam rivalizar com as máquinas fotográficas digitais --ao menos, com as ultracompactas, feitas para caber no bolso.
Modelos como o C905, da Sony Ericsson, atingem respeitáveis 8 Mpixels.
(Mas lembre-se: apesar do alarde feito por fabricantes e de certa crença generalizada, o número de Mpixels não é determinante para qualificar uma câmera --devem ser observados fatores como a qualidade das lentes e o tamanho do sensor de imagem.)
Oito Mpixels é também o número mágico do celular Renoir KC910q, da LG.
Assim como a câmera Cyber-shot DSC-T700, da Sony, o celular tem tela sensÃvel ao toque. Com lentes da grife alemã Schneider-Kreuznach, o Renoir captura boas imagens.
A câmera vai até ISO 1.600, nÃvel de sensibilidade que permite tirar fotos sem flash em ambientes mais escuros --a contrapartida é o alto nÃvel de granulação da imagem gerada.
Recursos como detecção de rostos e de sorriso funcionaram bem nos testes da Folha. O flash teve performance satisfatória quando o assunto estava a curta distância (cerca de dois metros). Com resolução máxima de 640x480 pixels, os vÃdeos feitos pelo Renoir também têm boa qualidade.
A maior decepção com a câmera fica por conta da ausência de zoom ótico.
Celular
O Renoir conta com bons recursos. Há Wi-Fi e suporte a 3G (padrão de telefonia móvel que permite maior velocidade de transferência de dados).
A interface é limpa, intuitiva e amigável. A tela sensÃvel ao toque responde com rapidez e precisão aos comandos.
Para quem sente falta de resposta tátil, é possÃvel ativar diferentes tipos de vibração quando a tela é pressionada.
Uma funcionalidade interessante é a de acrescentar widgets --pequenos aplicativos, como relógio, calendário e previsão de tempo-- à tela inicial.
Apesar de ser possÃvel operar o aparelho usando apenas os dedos, há uma canetinha incluÃda. O problema é que, em vez de ser armazenada dentro do próprio celular, ela tem que ficar pendurada no aparelho em um incômodo acessório.
Os aplicativos para reprodução de vÃdeo e música são competentes. No entanto, o celular adota um padrão próprio de fones de ouvido, diferente dos tradicionais, de 3,5 mm --para usar fones comuns, é preciso usar um adaptador que, ao menos, está incluso.
O navegador padrão deixa a desejar apesar de exibir os sites de maneira similar à que eles aparecem em um computador, o sistema de zoom é pouco prático. Uma solução é recorrer ao gratuito Opera Mini ( www.operamini.com).
O preço sugerido é de R$ 1.799.
Eles são bonitos, não enchem a mesa com fios e possuem configurações poderosas, que chegam a ficar em segundo plano graças ao seu desenho. Os desktops tudo-em-um que começam a se popularizar prometem conquistar o mercado, mas poucos chegaram ao Brasil.
Um dos modelos disponÃveis no paÃs é o Sony Vaio VGC JS170AE, lançado em novembro, que possui CPU e monitor, de apenas cinco centÃmetros de largura, integrados.
Compacto, desktop da Sony chega ao mercado por R$ 6.499; com tela de 20,1" widescreen, também tem teclado leve e ergonômico
O VGC-JS170AE possui tela de 20,1 polegadas widescreen com tecnologia XBRITE HiColor, que reproduz melhor as cores, drive integrado ao monitor, cinco saÃdas USB, Intel Core 2 Duo E7200, 4 Gbytes de memória RAM, disco rÃgido de 320 Gbytes, slot para cartão de memória, além de um gravador e leitor de DVD e CD.
Após retirar papelão e mais papelão de uma grande caixa, a primeira impressão, além do espanto devido ao peso (são 8,5 kg), deu-se graças ao design do desktop, que possui traços arrojados. O computador tem inicialização fácil e didática e vem com Windows Vista Home Premium.
Com teclado ergonômico, os toques ficam mais confortáveis e silenciosos. O mouse leve e com scroll avantajado também torna o uso do computador mais agradável.
O JS170AE possui saÃdas de som embutidas que alcançam um volume bastante satisfatório. Em 50% já era possÃvel ouvir músicas com clareza. Com resposta rápida aos comandos, o computador satisfaz ao consumidor que utiliza a internet ou mesmo programas mais pesados, como o Photoshop.
A câmera chega à resolução de 1,3 Mpixel para fotos e possui a opção de tela cheia. No modo gravação de vÃdeo, a resolução da câmera fica em 640x480.
Além do pacote de softwares tradicionais da linha, como o Vaio Music Box, o desktop conta com Adobe Photoshop Elements 6.0, Adobe Premiere Elements 4.0 e Adobe Reader 8.
Com garantia de um ano para troca de peças, o desktop oferece conexão à internet sem fio (Wi-Fi) e Bluetooth.
Com preço sugerido de R$ 6.499, o computador pode ser encontrado em lojas como a Fnac (www.fnac.com.br) .
Na Colombo (www.colombo.com.br) , o VGC-JS170AE sai por R$ 5.849,10, desde que o cliente opte por pagamento à vista.