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Notcias na 25 de maro

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O mistério do genoma obscuro que compõe 98% do nosso DNA

Menos de 2% dos três bilhões de letras do genoma humano são dedicados às proteínas.


Novas vacinas e remédios podem ser encontrados com a pesquisa sobre o genoma obscuro
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

Em abril de 2003, o sequenciamento completo do "livro da vida" codificado no genoma humano foi declarado "encerrado", após 13 anos de trabalho. O mundo estava repleto de expectativas.

Esperava-se que o Projeto Genoma Humano, depois de consumir cerca de US$ 3 bilhões (cerca de R$ 15 bilhões), trouxesse tratamentos para doenças crônicas e esclarecesse todos os detalhes determinados geneticamente sobre as nossas vidas.

Mas, enquanto as entrevistas coletivas anunciavam o triunfo desta nova era de conhecimento biológico, o manual de instruções para a vida humana já trazia consigo uma surpresa inesperada.

A convicção que prevalecia na época era que a ampla maioria do genoma humano consistiria de instruções para a produção de proteínas - os "tijolos" que constroem todos os organismos vivos e desempenham uma imensa variedade de papéis nas nossas células e entre elas.

E, com mais de 200 tipos diferentes de células no corpo humano, parecia fazer sentido que cada uma delas precisasse dos seus próprios genes para realizar suas funções necessárias.

Acreditava-se que o surgimento de conjuntos exclusivos de proteínas fosse vital na evolução da nossa espécie e dos nossos poderes cognitivos. Afinal, somos a única espécie capaz de sequenciar o nosso próprio genoma.

Mas o que descobrimos é que menos de 2% dos três bilhões de letras do genoma humano são dedicados às proteínas. Apenas cerca de 20 mil genes codificadores de proteínas foram encontrados nas longas linhas de moléculas que compõem nossas sequências de DNA.

Os geneticistas ficaram assombrados ao descobrir que os números de genes produtores de proteínas dos seres humanos são similares a algumas das criaturas mais simples do planeta. As minhocas, por exemplo, têm cerca de 20 mil desses genes, enquanto as moscas-das-frutas têm cerca de 13 mil.

Foi assim que, do dia para a noite, o mundo científico passou a enfrentar uma verdade bastante incômoda: grande parte do nosso entendimento sobre o que nos torna seres humanos talvez estivesse errada.

"Eu me lembro da incrível surpresa", afirma o biólogo molecular Samir Ounzain, principal executivo da companhia suíça Haya Therapeutics. A empresa procura utilizar nosso conhecimento sobre a genética humana para desenvolver novos tratamentos para doenças cardiovasculares, câncer e outras enfermidades crônicas.

"Aquele foi o momento em que as pessoas começaram a se perguntar será que temos um conceito errado do que é a biologia?"

Os 98% restantes do nosso DNA ficaram conhecidos como matéria escura, ou o genoma obscuro - uma enorme e misteriosa quantidade de letras sem propósito ou significado óbvio.

Inicialmente, alguns geneticistas sugeriram que o genoma obscuro fosse simplesmente DNA lixo, uma espécie de depósito de resíduos da evolução humana. Seriam os restos de genes partidos que deixaram de ser relevantes há muito tempo.

Mas, para outros, sempre ficou claro que o genoma obscuro seria fundamental para nosso entendimento da humanidade.

"A evolução não tem absolutamente nenhuma tolerância com o lixo", afirma Kári Stefánsson, o principal executivo da empresa islandesa deCODE Genetics, que sequenciou mais genomas inteiros do que qualquer outra instituição em todo o mundo.

Para ele, "deve haver uma razão evolutiva para manter o tamanho do genoma".

Duas décadas se passaram e, agora, temos os primeiros indícios da função do genoma obscuro. Aparentemente, sua função primária é regular o processo de decodificação, ou expressão, dos genes produtores de proteínas.

O genoma obscuro ajuda a controlar o comportamento dos nossos genes em resposta às pressões ambientais enfrentadas pelo nosso corpo ao longo da vida, que vão desde a alimentação até o estresse, a poluição, os exercícios e a quantidade de sono. Este campo é conhecido como epigenética.

Ounzain afirma que gosta de pensar nas proteínas como o hardware que compõe a vida. Já o genoma obscuro é o software, que processa e reage às informações externas.

Por isso, quanto mais aprendemos sobre o genoma obscuro, mais compreendemos a complexidade humana e como nos tornamos quem somos hoje.

"Se você pensar em nós enquanto espécie, somos mestres da adaptação ao ambiente em todos os níveis", afirma Ounzain. "E essa adaptação é o processamento das informações."

"Quando você retorna à questão sobre o que nos faz ser diferentes de uma mosca ou de uma minhoca, percebemos cada vez mais que as respostas estão no genoma obscuro", segundo ele.

Os transposons e o nosso passado evolutivo
Quando os cientistas começaram a examinar o livro da vida, em meados dos anos 2000, uma das maiores dificuldades foi o fato de que as regiões não codificadoras de proteínas do genoma humano pareciam estar repletas de sequências de DNA repetidas, conhecidas como transposons.

Essas sequências repetitivas eram tão onipresentes que compreendiam cerca da metade do genoma em todos os mamíferos vivos.

"A própria compilação do primeiro genoma humano foi mais problemática devido à presença dessas sequências repetitivas", afirma Jef Boeke, diretor do centro médico acadêmico chamado Projeto Matéria Escura da Universidade Langone de Nova York, nos Estados Unidos.

"Analisar simplesmente qualquer tipo de sequência é muito mais fácil quando se trata de uma sequência exclusiva."

Inicialmente, os transposons foram ignorados pelos geneticistas. A maior parte dos estudos genéticos preferiu concentrar-se puramente no exoma - a pequena região codificadora de proteínas do genoma.

Mas, ao longo da última década, o desenvolvimento de tecnologias mais sofisticadas de sequenciamento de DNA permitiu aos geneticistas estudar o genoma obscuro com mais detalhes.

Em um desses experimentos, os pesquisadores excluíram um fragmento específico de transposon de camundongos, o que fez com que a metade dos filhotes dos animais morresse antes do nascimento. O resultado demonstra que algumas sequências de transposons podem ser fundamentais para a nossa sobrevivência.

Talvez a melhor explicação sobre o motivo da existência dos transposons no nosso genoma possa ser o fato de que eles são extremamente antigos e datam das primeiras formas de vida, segundo Boeke.

Outros cientistas sugeriram que eles provêm de vírus que invadiram o nosso DNA ao longo da história humana, antes de receberem gradualmente novas funções no corpo para que tivessem algum propósito útil.

"Na maioria das vezes, os transposons são patógenos que nos infectam e podem infectar células da linha germinal, [que são] o tipo de células que transmitimos para a geração seguinte", afirma Dirk Hockemeyer, professor assistente de biologia celular da Universidade da Califórnia em Berkeley, nos Estados Unidos.

"Eles podem então ser herdados e gerar integração estável ao genoma", segundo ele.

Boeke descreve o genoma obscuro como um registro fóssil vivo de alterações fundamentais no nosso DNA que ocorreram há muito tempo, na história antiga.

Uma das características mais fascinantes dos transposons é que eles podem se mover de uma parte do genoma para outra - um tipo de comportamento que gerou seu nome - criando ou revertendo mutações nos genes, às vezes com consequências extraordinárias.

O movimento de um transposon para um gene diferente pode ter sido responsável, por exemplo, pela perda da cauda na grande família dos primatas, fazendo com que a nossa espécie desenvolvesse a capacidade de andar ereta.

"Aqui você tem esse evento único que teve enorme efeito sobre a evolução, gerando toda uma linhagem de grandes primatas, incluindo a nós", segundo Boeke.

Mas, da mesma forma que nossa crescente compreensão sobre o genoma obscuro explica cada vez mais sobre a evolução, ela pode também esclarecer o motivo do surgimento das doenças.

Ounzain ressalta que, se olharmos para os estudos de associação genômica ampla (GWAS, na sigla em inglês), que pesquisam as variações genéticas entre grandes quantidades de pessoas para identificar quais delas são relacionadas a doenças, a grande maioria das variações ligadas a doenças crônicas, como o mal de Alzheimer, diabete e doenças cardíacas, não está nas regiões de codificação de proteínas, mas sim no genoma obscuro.


O Projeto Genoma Humano foi completado 20 anos atrás, mas muitas informações contidas no DNA ainda estavam faltando
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

O genoma obscuro e as doenças
A ilha de Panay, nas Filipinas, é mais conhecida pelas suas cintilantes areias brancas e pelo fluxo regular de turistas. Mas este local idílico esconde um segredo trágico.

Panay abriga o maior número de casos existentes no mundo de um distúrbio dos movimentos incurável, chamado distonia-parkinsonismo ligado ao X (XDP, na sigla em inglês).

Como no mal de Parkinson, as pessoas com XDP desenvolvem uma série de sintomas que afetam sua capacidade de andar e reagir rapidamente a diversas situações.

Desde a descoberta do XDP nos anos 1970, a doença só foi diagnosticada em pessoas de ascendência filipina. Este fato permaneceu um mistério por muito tempo, até que os geneticistas descobriram que todos esses indivíduos possuem a mesma variante exclusiva de um gene chamado TAF1.

O início dos sintomas parece ser causado por um transposon no meio do gene, que é capaz de regular sua função de forma a causar prejuízo ao corpo ao longo do tempo. Acredita-se que esta variante genética tenha surgido pela primeira vez cerca de dois mil anos atrás, antes de ser transmitida e se estabelecer na população.

"O gene TAF1 é um gene essencial, ou seja, ele é necessário para o crescimento e a multiplicação de todos os tipos de células", afirma Boeke.

"Quando você ajusta sua expressão, você tem esse defeito muito específico, que se manifesta como uma horrível forma de parkinsonismo."

Este é um exemplo simples de como algumas sequências de DNA do genoma obscuro podem controlar a função de diversos genes, seja ativando ou reprimindo a transformação de informações genéticas em proteínas, em resposta a indicações recebidas do ambiente.

O genoma escuro também fornece instruções para a formação de diversos tipos de moléculas, conhecidas como RNAs não codificantes. Eles podem desempenhar diversos papéis, desde ajudar a fabricar algumas proteínas, bloquear a produção de outras ou ajudar a regular a atividade genética.

"Os RNAs produzidos pelo genoma obscuro agem como os maestros da orquestra, conduzindo como o seu DNA reage ao ambiente", explica Ounzain. E estes RNAs não codificantes, agora, são cada vez mais considerados a ligação entre o genoma obscuro e diversas doenças crônicas.

A ideia é que, se fornecermos sistematicamente os sinais errados para o genoma obscuro com o nosso estilo de vida - por exemplo, com o fumo, má alimentação e inatividade -, as moléculas de RNA produzidas por ele podem fazer com que o corpo entre em um estado de doença, alterando a atividade genética, de forma a aumentar as inflamações do corpo ou promover a morte celular.

Acredita-se que certos RNAs não codificantes podem desligar ou aumentar a atividade de um gene chamado p53, que age normalmente para evitar a formação de tumores.

Em doenças complexas, como a esquizofrenia e a depressão, todo um conjunto de RNAs não codificantes pode agir em sincronia para reduzir ou aumentar a expressão de certos genes.

Mas o nosso reconhecimento cada vez maior da importância do genoma obscuro já está trazendo novos métodos de tratamento dessas doenças.

A indústria de desenvolvimento de remédios costuma se concentrar nas proteínas, mas algumas empresas estão percebendo que pode ser mais eficaz tentar interromper os RNAs não codificantes, que controlam os genes encarregados desses processos.

No campo das vacinas contra o câncer, por exemplo, as empresas realizam sequenciamento de DNA em amostras de tumores dos pacientes para tentar identificar um alvo adequado a ser atacado pelo sistema imunológico. E a maioria dos métodos concentra-se apenas nas regiões codificantes de proteínas do genoma.

Mas a empresa alemã de biotecnologia CureVac é pioneira em um método de análise das regiões não codificantes de proteínas, na esperança de encontrar um alvo que possa interromper o câncer na fonte.

Já a empresa de Ounzain, a Haya Therapeutics, atualmente está realizando um programa de desenvolvimento de drogas dirigido a uma série de RNAs não codificantes que dirigem a formação de tecidos de cicatrização, ou fibrose, no coração - um processo que pode causar insuficiência cardíaca.

Uma das esperanças é que este método possa minimizar os efeitos colaterais decorrentes de muitos remédios de uso comum.

"O problema quando medicamos as proteínas é que existem apenas cerca de 20 mil delas no corpo e a maioria é expressa em muitas células e processos diferentes, que não têm relação com a doença", afirma Ounzain.

"Mas a atividade do genoma obscuro é extraordinariamente específica. Existem RNAs não codificantes que regulam a fibrose apenas no coração, de forma que, ao medicá-los, temos um remédio potencialmente muito seguro", explica ele.

O desconhecido
Paralelamente, parte desse entusiasmo precisa ser atenuada pelo fato de que, em termos de compreensão do funcionamento do genoma obscuro, apenas acabamos de arranhar a superfície.

Sabemos muito pouco sobre o que os geneticistas descrevem como regras básicas: como essas sequências não codificantes de proteínas comunicam-se para regular a atividade genética? E como exatamente essas teias complexas de interações se manifestam por longos períodos de tempo até se tornarem traços de doenças, como a neurodegeneração observada no mal de Alzheimer?

"Estamos ainda no começo", afirma Dirk Hockemeyer. "Os próximos 15 a 20 anos ainda serão assim - [iremos] identificar comportamentos específicos em células que podem gerar doenças e, em seguida, tentar identificar as partes do genoma obscuro que podem estar envolvidas na modificação desses comportamentos. Mas, agora, temos ferramentas para nos aprofundar nisso, algo que antes não tínhamos."

Uma dessas ferramentas é a edição genética.

Jef Boeke e sua equipe estão atualmente tentando aprender mais sobre a forma de desenvolvimento dos sintomas de XDP, reproduzindo a inserção de transposons genéticos TAF1 em camundongos.

No futuro, uma versão mais ambiciosa deste projeto poderá tentar compreender como as sequências de DNA não codificantes de proteínas regulam os genes, construindo blocos de DNA sintético a partir do zero, para transplante em células de camundongos.

"Estamos agora envolvidos em pelo menos dois projetos, usando um enorme pedaço de DNA que não faz nada e tentando instalar nele todos esses elementos", afirma Boeke.

"Colocamos um gene ali, uma sequência não codificante em frente a ele e outra mais distante, para ver como esse gene se comporta", explica ele. "Agora, temos todas as ferramentas para realmente construir pedaços do genoma obscuro de baixo para cima e tentar entendê-lo."

Hockemeyer prevê que, quanto mais aprendermos, mais surpresas inesperadas o livro genético da vida continuará a nos apresentar, da mesma forma que ocorreu quando o primeiro genoma foi sequenciado, 20 anos atrás.

Para ele, "as questões são muitas. O nosso genoma ainda está evoluindo ao longo do tempo? Conseguiremos decodificá-lo totalmente?"

"Ainda estamos nesse espaço escuro em aberto que estamos explorando e existem muitas descobertas realmente fantásticas à nossa espera."

Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Future.

(Fonte: BBC News Brasil) - 17/04/2023
Controlador para portões inteligentes tem graves falhas de segurança

Pesquisador recomendou que usuários desinstalem produtos da Nexx, usados em sistemas de segurança e de automação doméstica, diante de gravidade das falhas

Uma série de graves falhas de segurança levou pesquisadores a recomendarem a desinstalação de controladores da fabricante Nexx, usados em sistemas de segurança e automação doméstica. As brechas permitem que qualquer pessoa manipule os dispositivos conectados ao aplicativo da empresa, possibilitando a abertura de portas e a desativação de alarmes, entre outros dispositivos, de qualquer lugar no mundo.


Foto: Divulgação/Nexx / Canaltech

O problema está na forma como o aplicativo da Nexx, ligado aos controladores que são ligados a portões, termostatos, tomadas inteligentes e alarmes, entre outros, lida com dados dos usuários e autenticação. Enquanto uma senha universal fácil de se descobrir é utilizada para comunicação com os servidores e também entre os aparelhos envolvidos na automação, informações dos utilizadores são transmitidas sem criptografia e podem ser interceptadas.

São diferentes, então, as explorações possíveis. Na esfera do roubo de dados, seria possível obter endereços de e-mail, IDs de dispositivos e o primeiro nome, juntamente com a inicial do sobrenome, diretamente no fluxo de dados trocados entre os dispositivos e a rede. A partir do correio eletrônico, tenha sido ele conseguido desta maneira ou de outra forma, também dá para gerar ataques de maior gravidade.

De acordo com o pesquisador Sam Sabetan, responsável pela descoberta, basta que um atacante tenha o e-mail, ID de um aparelho ou o nome do usuário para enviar comandos a um controlador. Na outra ponta, cerca de 40 mil dispositivos estariam vulneráveis a explorações desse tipo, bem como aproximadamente 20 mil pessoas cadastradas nos sistemas da Nexx.



Para piorar as coisas, Sabetan aponta que a empresa nem mesmo respondeu ao relatório de falhas durante os 90 dias de divulgação responsável. A pesquisa teria sido feita juntamente com o Departamento de Segurança Nacional do governo dos Estados Unidos, com a fabricante também não atendendo aos pedidos oficiais de esclarecimento e desenvolvimento de uma correção.

Com isso, a recomendação de ambos é a desinstalação de dispositivos da Nexx até que o problema seja resolvido, uma vez que basta pouco conhecimento técnico para que a brecha seja explorada por terceiros. A fabricante também não se pronunciou publicamente sobre o caso, agora que a prova de conceito foi publicada.

Startup quer guardar versão digital dos mortos no seu computador

A ideia é criar uma versão de avatar do ente querido falecido com ajuda da inteligência artificial


Com uso de inteligência artifcial, empresa quer criar um avatar de pessoas que já morreram
Foto: Somnium Space

A empresa Somnium Space está desenvolvendo uma tecnologia de inteligência artificial (IA) que permitirá interagir com uma pessoa morta. Seria mais ou menos um metaverso com o modo “Live Forever” ou "viver para sempre", na tradução.

A ferramenta visa uma questão polêmica e muito futurista;

Ela pretente guardar dados como voz, movimentos e costumes de uma pessoa para que seja criado um avatar quando ela morrer;

Dessa forma, seus entes queridos sempre a terão por perto.

Na semana passada, Pratik Desai, um cientista da computação do Vale do Silício que fundou várias plataformas de inteligência artificial, tentou encorajar seus seguidores para a ideia.

“Comece a gravar regularmente seus pais, idosos e entes queridos”, ele escreveu no Twitter.

Segundo ele, com dados de transcrição suficientes, nova síntese de voz e modelos de vídeo, há 100% de chance de que esses entes que já se foram vivam com você para sempre depois de deixar o corpo físico.

A esperança é que “isso deve ser possível até o final do ano", disse Desai.

Inteligência artificial
Artur Sycho, CEO da Somnium Space, disse ano passado em entrevista à Vice que a IA está progredindo extremamente rápido.

“Literalmente, se eu morrer – e tenho esses dados coletados – as pessoas podem vir ou meus filhos, podem entrar e podem conversar com meu avatar, com meus movimentos, com minha voz”, disse na época.

Segundo Sycho, pode ser que "nos primeiros 10 minutos de interação com essa pessoa, você nem saiba que na verdade é IA”, continuou.

Para o criador, esse é o tipo de inovação potencial que torna o metaverso uma nova arena da experiência humana na qual vale a pena investir. “Eles acham que se trata de vender NFTs e marcas vendendo seus produtos, mas não se trata disso”, afirmou à Vice. “É muito mais profundo.”

(Fonte: Ingrid Oliveira Redação Byte) - 11/04/2023
WhatsApp deleta oito milhões de contas falsas por mês, diz diretor

Revelação foi feita pelo diretor do aplicativo na América Latina, Guilherme Horn, durante festival South Summit


Representante do WhatsApp na América Latina revelou planos do aplicativo Business para o Brasil
Foto: Pexels

O diretor do WhatsApp na América Latina, Guilherme Horn, disse que o aplicativo bane cerca de oito milhões de contas fakes mensalmente em todo mundo. Segundo ele, o motivo é que elas não têm um "comportamento autêntico". A afirmação foi feita durante o evento South Summit, na última quinta-feira (30).

O festival, que ocorreu entre os dias 29 e 31 de março no Rio Grande do Sul, promoveu a conexão entre startups e o setor público.

Durante sua fala, Horn afirmou que a plataforma não permite o uso do WhatsApp fins ilícitos ou não autorizados, incluindo para violar direitos de terceiros ou passar-se por outra pessoa.

Isso inclui as diversas contas que são utilizadas para aplicação de golpes e roubo de dados.

“A empresa oferece mecanismos para que seus usuários se protejam de golpes na plataforma e recomenda a ativação da confirmação em duas etapas, que funciona como uma camada extra de segurança para as contas”, comentou.

WhatsApp no Brasil
Em 2020, a pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box sobre mensageria móvel no Brasil mostrou que o WhatsApp estava instalado em 99% dos smartphones do país.

O que acontece é que, com isso, o número de fraudes e as diversas formas com que cibercriminosos se organizam para aplicar os golpes aumentam.

Em entrevista ao UOL, Horn disse que a plataforma está investindo em empresas e testando a integração com o Chat GPT, como uma instituição financeira no Brasil.

"Nessa integração, o Chat GPT é utilizado pelos atendentes para melhorar seu atendimento, permitindo conversas com mais qualidade e maior escala", disse o porta-voz do WhatsApp.

Segundo ele, a junção abriria portas para interações de mensagens personalizadas entre usuários e empresas. Isso tudo pensando na vertente WhatsApp Business.

(Fonte: Ingrid Oliveira Redação Byte) - 03/04/2023
Como saber se o seu CPF está negativado no Serasa

Consultar seu CPF para ver se está negativado no Serasa pode livrar você de diversos problemas. Veja neste post como verificar seu documento

Momentos difíceis podem levar à criação de dívidas, por causa de atraso no pagamento de algum boleto ou algum problema que leva a um gasto que doa muito no seu bolso. Várias dúvidas também aparecem, e estar negativado no Serasa pode ser uma questão importante na hora de arrumar suas contas. E você não é o único que pode estar com pendências na hora de pagar suas dívidas. De acordo com o mapa da inadimplência, feito pelo Serasa, 66 milhões de brasileiros se encontravam com dívidas acumuladas em abril de 2022.

Evitar que você entre na estatística desse ano exige que você tome vários cuidados. Um deles é ter atenção a sua pontuação de crédito. Nesses momentos, vale a pena também consultar seu CPF dentro do site da Serasa para saber sobre a sua condição. Ao longo deste post, você confere informações úteis sobre como lidar com esse assunto e como verificar a situação do seu nome no site da instituição.

Quais os riscos de estar negativado?
Uma das consequências sentidas por quem fica com o CPF negativado no Serasa é a diminuição do score, que é uma pontuação dada pelas empresas que concedem crédito. Assim, você fica com menos chances de conseguir ter um novo cartão de crédito ou conseguir um crediário, por exemplo. Outros problemas podem surgir quando você tentar alugar uma casa, fazer empréstimos ou outros procedimentos que conferem sua pontuação de crédito.


Para consultar o CPF, basta seguir passos simples site do Serasa (Imagem: Larry Washburn/Getty Images).

O dado associado ao seu nome, quando você está negativado, aparece para os bancos como um sinal de que você não consegue arcar com suas contas. Na prática, é como se você fosse conhecido como “mau pagador”. A partir disso, os bancos e empresas financeiras deixam de confiar se você vai pagar ou não alguma operação com crédito que você tenha feito. Ter dívidas pendentes em excesso, por tanto, nunca é uma boa escolha se você deseja contar com aquelas compras no cartão na sua loja favorita.

Como saber se o seu nome está negativado no Serasa
A consulta pode ser feita facilmente dentro do site da Serasa, basta acessar o endereço e seguir passos simples. Não é preciso nem gastar com essa consulta, inclusive é por lá você tem acesso a outros serviços, como negociação com credores.


Ao consultar seu cadastro, você pode ver se está negativado no Serasa até pelo app no celular (Imagem: Serasa Ensina/Reprodução).

Para verificar a sua situação com seu CPF, você só precisa informar dados de identificação e de contato para poder conferir. Aqui vai uma lista fácil de como fazer o processo:

1. Entre no site da Serasa;

2. Clique em “Consultar CPF grátis”;


Para consultar seu CPF, basta acessar o site do Serasa e clicar no botão que aparece na página inicial (Captura de tela: Jefferson Tafarel).

3. Se você já tiver cadastro no site do Serasa, clique em entrar, digite seu CPF e senha. Se não tiver cadastro, basta clicar em “Entrar” e depois clicar na opção “Criar uma conta”. Informe seus dados pessoais e confirme seu e-mail para poder entrar na sua nova conta.


Manter as contas em dia é importante, mas é ideal verificar o site do Serasa para ver se há alguma pendência com seu nome (Captura de tela: Jefferson Tafarel).

4. Clique em “meu CPF” e confira se há alguma pendência.


O menu na parte superior da tela, após fazer o login, permite que você consultar seu CPF (Captura de tela: Jefferson Tafarel).

Por quanto tempo seu nome pode ficar negativado?
Isso pode depender, principalmente, de quando você pagar as dívidas pendentes no seu nome. Quando o seu CPF deixa de estar associado à dividas, você fica mais apto a conseguir crédito. É importante saber também que o prazo mais comum para que seu nome fique limpo é de cinco dias úteis, depois do pagamento da dívida. Lembrando que isso também tem relação com o número de dívidas que você possui.


Verifique todas as dívidas pendentes para não ficar negativado no Serasa (Imagem: Getty Images)

Ou seja, ter o CPF normalizado e pronto para obter crédito novamente depende da quitação das dívidas pendentes, não apenas alguma que esteja pesando mais no seu orçamento, por exemplo. Por isso, é importante conferir sempre sua identificação no site do Serasa, caso suspeite de alguma conta que ficou sem pagamento. Dessa forma, você monitora melhor quantas dívidas ainda estão no seu nome.

Outra dica válida é ficar atento as mensagens que alguma empresa envia para você sobre alguma dívida de uma compra em atraso. Aliás, as empresas tem obrigação de informar sobre isso e não podem incluir seu nome em listas de pessoas com dívidas ativas, sem antes avisar sobre essa operação ao consumidor. Em geral, essa lista de inadimplentes pode ter sua identificação por até cinco anos.

Mitos sobre o CPF negativado


Consultar seu CPF é importante, mas também é bom ficar por dentro de alguns mitos sobre inadimplência (Imagem: Internet).

Conhecer informações relevantes sobre como deixar as contas em dia envolve saber de algumas informações falsas sobre o tema. Existem até detalhes na legislação brasileira que, às vezes, não são conhecidas por todo mundo. Ou seja, além de consultar seu CPF, é bom ficar por dentro de algumas mentiras faladas sobre proteção de crédito. Confira alguns desses mitos sobre inadimplência:

Renegociação e quitação da dívida por completo
Se a primeira parcela da dívida que está em seu nome for paga, seu nome já deixa a lista de devedores. Portanto, você não fica com o CPF negativado sem pagar o que deve na íntegra: basta começar a resolver o problema para que seu nome já deixe de constar como restrito. Depois, você volta a contar com pontuação de crédito.

Uma dúvida comum também quanto a esse mito é sobre a extinção da dívida. Ela acontece no momento em que a pessoa que está endividada assina um termo que elimina as contas que estavam sem pagamento. A partir disso, o nome negativado no Serasa passa a ficar livre dessa classificação e você já pode usar serviços de crédito.

Consulta de proteção ao crédito e contrato de trabalho
Esse mito geralmente vem relacionado com um medo de não ser convocado para uma vaga somente por estar em dívidas. Mas há uma proteção legal contra qualquer descriminação no processo de seleção para um trabalho, inclusive por causa de CPF negativado. A lei que trata desse tema é a 9.029/95: a norma proíbe que os recrutadores façam alguma descriminação como forma de não contratar alguém.

Portanto, você não pode ficar de fora de uma vaga simplesmente por isso. Isso significa que não há relação entre deixar de ser contratado para um novo emprego e estar no Serviço de Proteção ao Crédito, ou mesmo estar com nome negativado no Serasa.

Compras feitas por terceiros
Mesmo que a compra não tenha sido feita por você, mas tenha alguma documentação sua no processo de pagamento, a dívida vai ser relacionada a pessoa que consta nesse procedimento. Em outras palavras, compras feitas no seu nome realizadas por outras pessoas podem sim levar a uma negativação de crédito, se não forem pagas a tempo.

Assim, se você deixou alguém fazer compras por você ou com algum documento seu, como forma de favor, por exemplo, pode haver o risco de ficar com alguma dívida se você não ficar atento: seu nome pode acabar ficando na lista de serviço de proteção ao crédito.

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Sobre o Portal da 25 de Março

O Portal da 25 de Março foi lançado em 01 de janeiro de 2002, tendo como objetivo principal a divulgação de empresas e produtos comercializados na região da rua Santa Ifigênia no centro da cidade de São Paulo, focando-se principalmente em produtos voltados para a área doméstica em geral.