A Apple lançou nesta segunda-feira o AirPods Pro, uma versão melhorada do fone de ouvido da empresa equipado com recurso de cancelamento de ruÃdo.
Com preço de 249 dólares, o fone de ouvido começará a ser vendido em 30 de outubro, afirmou a Apple, acrescentando que o novo dispositivo tem resistência a suor e água.
A companhia está incrementando aposta em dispositivos vestÃveis e serviços para conseguir elevar receita em um momento em que enfrenta desaceleração nas vendas de iPhones.
Pessoa utiliza fone de ouvido AirPods, da Apple, durante evento da empresa em São Francisco, Califórnia (EUA) 07/09/2016 REUTERS/Beck Diefenbach
Foto: Reuters
Com resultados abaixo do esperado, gigante viu suas ações caÃrem 1,24% após o fechamento do mercado
A Alphabet, controladora do Google, registrou lucro lÃquido de US$ 7,068 bilhões no terceiro trimestre deste ano, o equivalente a US$ 10,12 por ação. O resultado ficou aquém das estimativas de analistas consultados pela FactSet, que apontavam lucro lÃquido por ação de US$ 12,57. No mesmo perÃodo do ano anterior, a companhia apresentou ganho lÃquido de US$ 9,192 bilhões, ou US$ 13,06 por ação.
A receita da companhia, por sua vez, passou de US$ 33,7 bilhões no terceiro trimestre do ano passado para US$ 40,5 bilhões no terceiro trimestre de 2019.
Os custos totais de aquisição de tráfego do Google, que são taxas pagas a sites parceiros que veiculam anúncios ou serviços na ferramenta de busca, somaram US$ 7,490 bilhões entre julho e setembro, representando 22% do total de receitas de publicidade da empresa. Em igual perÃodo do ano passado, esses custos totais ficaram em US$ 6,582 bilhões, ou 23% do total de receitas de publicidade da companhia.
Já o custo agregado por clique, medida que revela quanto os anunciantes pagam pelo clique dos usuários nos links, subiu 3% no terceiro trimestre em relação ao mesmo perÃodo de 2018. Na comparação com o perÃodo entre abril e junho deste ano, houve, no entanto, queda de 2%. O volume de cliques pagos, por sua vez, apresentou salto de 18% na comparação anual e avançou 1% na trimestral.
A decepção dos investidores com o lucro da Alphabet no terceiro trimestre pressionou as ações da controladora do Google. Nos negócios do after hours em Nova York, à s 17h32 (de BrasÃlia), os papéis da companhia caÃam 1,16%, para US$ 1.274,00.
Companhias que contrataram o serviço do Watson Assistant poderão integrar bancos de dados na nuvem de qualquer origem a seus algoritmos
A empresa americana de tecnologia IBM lançou, nesta segunda-feira (21), um pacote de novidades para os seus serviços voltados para o desenvolvimento da Inteligência Artificial (IA) dentro das
empresas. A plataforma modeladora de IA Watson - o principal produto da corporação de computação - receberá grande parte dos novos recursos.
Companhias que contrataram o serviço do Watson Assistant - que possibilita a criação de robôs atendentes, assim como de mecanismos de tradução de voz em texto - poderão integrar bancos de dados na nuvem de qualquer origem, seja público, privado ou misto, a seus algoritmos. Isso possibilitará uma maior infusão de dados para a programação de soluções tecnológicas.
A empresa americana de tecnologia IBM lançou, nesta segunda-feira (21), um pacote de novidades para os seus serviços voltados para o desenvolvimento da Inteligência Artificial (IA) dentro das empresas
Foto: Sergio Perez / Reuters
Além disso, agora o assistente da IBM também poderá identificar vozes em sua linguagem natural. A nova atualização da plataforma de IA traz para as equipes de desenvolvimento a capacidade de detectar nuances da fala do usuário e entendê-lo sem necessidade de uma conversação mais robótica e formal.
A IBM também lançou novidades para o Watson OpenScale - uma plataforma que monitora o desempenho de um algoritmo dentro de um produto. Agora, as equipes de ciência de dados poderão utilizar o recurso Drift Detection (Detecção de Deslize, em uma tradução livre) para identificar quando uma programação de software começar a desviar de seus parâmetros e propostas iniciais, como uma forma de refinar a automação de um processo.
O diretor geral de Dados e Inteligência Artificial da IBM, Rob Thomas, celebra o lançamento das novidades. "Neste ano, conseguimos derrubar um de nossos maiores desafios para estimular o uso de IA na indústria: o vendor lock-in (em inglês, diz respeito a uma dependência de apenas um serviço de computação em nuvem para armazenamento de dados)", afirma. "Agora nossos clientes podem rodar o Watson em qualquer servidor na nuvem, abrindo oportunidades ainda não imaginadas."
O anúncio desses lançamentos foi feito um dia antes do evento IBM Data and IA, que ocorre em Miami, na Flórida (EUA), para discutir boas práticas e tendências dentro do universo de inteligência artificial e tratamento de dados. Clientes da empresa e lÃderes do desenvolvimento técnico de IA farão palestras na conferência.
Adoção na indústria
O mercado de inteligência artificial deve contribuir com US$ 15 trilhões até 2030 na economia global, conforme a consultoria Pwc previu. Tendo em vista essa perspectiva financeira, empresas têm incluÃdo a IA em sua cadeia produtiva ou em seus processos.
Do ano passado para cá, segundo o relatório "2019 CIO Agenda" da consultoria de tecnologia Gartner, o desenvolvimento da inteligência artificial dentro das empresas cresceu de 4% para 14%.
Esse salto na adoção da tecnologia condiz com uma outra pesquisa, dessa vez do MIT Sloan Managemente Review em parceria com o Boston Consulting Group, de que 9 entre 10 dos lÃderes de tecnologia de empresas acreditam que a IA representa uma oportunidade de negócios.
A perspectiva é de que, com uma adoção cada vez mais frequente da inteligência artificial na indústria, o Produto Interno Bruto (PIB) de economias locais até 2030, de acordo com a Pwc. É o caso da China, que tem perspectiva de crescimento de 26% no seu PIB até a próxima década por conta da IA, e dos Estados Unidos, que deve ter um aumento de 14,5% no seu PIB.
*O repórter viajou a convite da IBM
Celulares com quantidades enormes de megapixels realmente fazem fotos melhores? Ou isso é mais uma questão de marketing?
Sempre que a Apple, Samsung ou qualquer outra grande marca lança um novo telefone celular, os usuários olham para a tela, para a bateria e principalmente para a câmera.
O modelo mais recente do iPhone, o 11, carrega uma lente de 12 megapixels
Foto: Getty Images / BBC News Brasil
O modelo mais recente do iPhone, o 11, carrega uma lente de 12 megapixels. Já o Samsung Galaxy Note 10 inclui uma de 16.
Por outro lado, a versão Mate 30 da Huawei possui um sistema de câmera tripla, composto por um sensor de 40 megapixels, uma grande angular ultra ampla de 16 megapixels e uma lente objetiva de oito megapixels.
Parece incrÃvel, não? Mas o que isso significa na prática?
A verdade é que a crença de que mais megapixels nos proporcionam uma foto de qualidade superior é falsa.
A câmera dupla, tão popular ultimamente, visa melhorar o efeito de profundidade e o foco nas imagens
Foto: Getty Images / BBC News Brasil
Muitos consumidores são guiados pela quantidade, porque, no final das contas, cinco megapixels não soam tão bem quanto oito, mesmo que a câmera produza excelentes fotos. E, na mesma lógica, se oito é bom, 12 tem de ser ainda melhor.
Porém, de acordo com especialistas, a qualidade das imagens não funciona segundo essa lógica.
O "segredo desagradável" por trás dessa forma de classificar a câmera de um celular "é que (se basear) apenas (n)o número de megapixels é uma maneira ruim de prever o desempenho fotográfico", diz a revista americana Scientific American.
Para entender isso, devemos ter em mente que o número de megapixels se refere à resolução da câmera. A resolução afeta o tamanho da imagem e não a qualidade.
Esses números nos dão uma ideia de quanto podemos ampliar uma imagem sem perder a nitidez. Ou seja, se você deseja imprimir sua foto em tamanho A4, não importa qual celular você escolhe.
Se sua intenção é imprimi-la em um formato grande, como um A2, então é melhor considerar o número de megapixels.
Por outro lado, a maioria das fotos tiradas com telefones celulares acaba publicada nas redes sociais, compartilhada pelo WhatsApp ou enviada para um site, que precisa de fotos leves para carregar bem.
Este é o sensor que as câmeras Nikon D3200 carregavam e tinham 24,2 megapixels
Foto: Getty Images / BBC News Brasil
O tamanho importa
Para Sergio Barbero Briones, pesquisador do Instituto de Óptica do Conselho Superior de Pesquisa CientÃfica da Espanha, o que importa é o tamanho dos pixels e não a quantidade deles.
E esse tamanho é determinado pelo sensor que coleta a luz. "Sem luz, não há foto", dizem fotógrafos experientes.
"Quanto menor o pixel, melhor", diz Barbero.
E se não fosse pelo fato de que as leis da fÃsica têm muito a dizer sobre a aparência da sua foto final, "poderÃamos alcançar uma resolução infinita", afirma o pesquisador.
Mas isso não é possÃvel porque sempre teremos o que é conhecido como "ponto de difração", derivado da natureza das ondas da luz. É esse o fenômeno que coloca limitações técnicas na resolução.
"O tamanho do sensor de imagem é importante e, em geral, quanto maior o sensor, maiores seus pixels. E quanto maiores os pixels, mais luz ele pode coletar", resume a Scientific American.
"Quanto mais luz você pode capturar, melhor a imagem", diz ele.
Normalmente, o fabricante do telefone celular especifica o tamanho do sensor da câmera. Mas eles costumam fazer isso com uma figura intuitiva para os consumidores médios.
Te diz alguma coisa saber que o sensor do iPhone 8 é 1/3 ou que, no Samsung Galaxy S9, ele é de 1/2,6?
Na verdade, esses números são uma divisão, mas o que você precisa saber é que quanto menor o divisor (3 ou 2,6), maior e melhor é o sensor. No caso acima, o sensor da Samsung é um pouco melhor que o da Apple.
Portanto, da próxima vez que você quiser saber o quão boa é a câmera do celular, não se deixe guiar apenas pelo marketing.
A adoção do bitcoin como forma de investimento tem se tornado cada vez mais popular no Brasil. A utilização do ativo como forma de pagamento, no entanto, ainda não se popularizou. Dentro desse
panorama, a startup Z.ro Pay levou ao mercado uma maquininha que aceita pagamento em bitcoin. Para usar a moeda digital, o consumidor precisa escanear um código QR que aparece na tela do aparelho.
Já para o dono do estabelecimento comercial, basta colocar o valor em reais, que a própria máquina já faz a conversão. O Terra Inovação desta semana conversa com o diretor de tecnologia (CTO) da Z.ro Pay, Marco Carnut, para entender melhor o negócio da fintech e como se dá a sua atuação nos mais variados setores do comércio. Não perca!