A aposta do Google em balões para entregar serviço de redes de celular enfrentará um teste crucial em meio a dúvidas sobre a viabilidade da tecnologia por parte de alguns clientes em potencial.
19/05/2016 REUTERS/Stephen Lam - S1BETEZUEKAB
Foto: Reuters
O Loon, projeto do Google que pretende levar acesso à internet para áreas rurais e remotas, diz que seus balões chegarão ao Quênia nas próximas semanas para seu primeiro teste comercial. O teste com a Telkom Kenya, a terceira maior operadora do país, permitirá que os moradores de uma montanha tenham acesso à rede 4G a preços de mercado por um período indefinido. A autoridade de aviação do Quênia disse que sua aprovação final será assinada este mês.
Iniciado em 2011, o Loon pretende levar conectividade a partes remotas do mundo, usando equipamentos de rede movidos a energia solar em áreas onde as torres de celular seriam caras demais para serem construídas.
Seus balões de hélio do tamanho de quadras de tênis demonstraram ser úteis. Nos últimos três anos, o Loon permitiu que as operadoras de telefonia móvel no Peru e em Porto Rico usassem balões de graça para substituir as torres de telefonia celular derrubadas por desastres naturais.
As autoridades quenianas estão entusiasmadas ao tentar conectar mais cidadãos.
Mas executivos de cinco outras operadoras de telefonia móvel cortejadas pelo Loon em quatro continentes disseram à Reuters que o Loon não é adequado atualmente, e talvez nunca seja. Essas empresas, incluindo a Telkom Indonesia, a Vodafone New Zealand e a gigante francesa Orange, dizem que o Loon deve demonstrar que sua tecnologia é confiável, segura e lucrativa para as operadoras.
Hervé Suquet, vice-presidente de tecnologia e informação da Orange Oriente Médio e África, disse que o Loon precisa se provar no Quênia.
"Se os resultados forem positivos, estaremos potencialmente interessados", disse ele em um comunicado.
Outro problema é um processo alegando que o Google roubou as ideias do uso de balões de um concorrente em 2008. Um julgamento em tribunal federal está previsto para começar no dia 2 de agosto em San Jose, Califórnia. Se perder, o Loon pagará danos determinados pelo júri à Space Data, de Chandler, Arizona, que vende balões de comunicação para os militares dos EUA.
O Loon disse que vai "se defender vigorosamente".
Alastair Westgarth, presidente-executivo da subsidiária da Alphabet, expressou confiança em sua estratégia. "Múltiplas" entidades adicionais estão perto de assinar contratos com o Loon, disse ele. A força de trabalho da empresa triplicou para mais de 200 funcionários no ano passado.
O Loon também atraiu financiamento externo. Um braço da empresa de telecomunicações japonesa SoftBank investiu 125 milhões de dólares como parte de uma parceria neste ano. Acelerando o interesse anteriormente não declarado do Loon em aplicações industriais, como servir fazendas e poços de petróleo.
"Com anos de desenvolvimento técnico, mais de 35 milhões de quilômetros voados e centenas de milhares de pessoas conectadas, temos uma grande vantagem inicial e estamos bem posicionados para conectar muitas pessoas e aproveitar as oportunidades que surgem", disse Westgarth.
Montar um computador pode não parecer uma atividade para crianças em um primeiro momento. Porém a Kano não parece concordar com essa ideia e decidiu lançar o Kano PC: um kit para montar um computador que pode ser usado por crianças e deve ajudá-las a se interessar não apenas pela montagem mas também pelo desenvolvimento de aplicativos.
Desenvolvido em parceria com a Microsoft, o computador vem com uma versão lite do Windows 10, processador quad-core Intel Atom x5-Z8350 de 1,44 GHz, 4 GB de RAM e 64 GB de armazenamento, que pode ser expandido com um cartão micro SD. Ele ainda conta com um teclado que pode ser separado da tela touchscreen de 11,6 polegadas.
Como o objetivo é estimular o cérebro das crianças, o computador vem com uma série de aplicativos para ensinar de modo lúdico conceitos de codificação e pintura 3D. Para facilitar a montagem do computador, o kit tem um manual ilustrado. E, como algumas peças podem ser substituídas, quando houver algum problema no funcionamento, não será necessário comprar um kit inteiro novamente.
Com previsão de lançamento para outubro, o Kano PC será vendido por US$ 300 (cerca de R$ 1.150). O computador já está em pré-venda no site da Kano e em breve deverá chegar também à Microsoft Store.
ATUALIZAÇÃO (24/06 às 23h): quase aos 45 do segundo tempo, a SpaceX anunciou às pressas que precisará reagendar o lançamento, que começaria pouco depois da meia-noite, para as 3h30 da madrugada (horário de Brasília). A empresa fez o anúncio em sua conta no Twitter, mas até agora não explicou os motivos para adiar em três horas o lançamento. Abaixo, você confere a matéria original na íntegra:
Na madrugada entre esta segunda (24) e a terça-feira (25), por volta da meia-noite, a SpaceX fará um lançamento mais do que especial: além deste ser o terceiro voo de seu foguete Falcon Heavy, o veículo levará consigo diversas cargas interessantes. Entre elas, um relógio atômico e um propulsor "verde" da NASA, além de uma vela solar que foi idealizada pelo célebre cientista Carl Sagan, cofundador da Sociedade Planetária.
Se essas novas tecnologias se mostrarem resilientes às adversas condições espaciais, elas poderão evoluir para a criação de ferramentas valiosas para o futuro da exploração espacial. Além das cargas científicas, o lançamento envolve ainda 24 satélites do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, e como colocar tantos satélites em órbita duma só vez é uma tarefa delicada, além de posicionar os demais equipamentos, Elon Musk chegou a dizer que este voo será o mais difícil da empresa. É que os 24 satélites precisam ser deixados em três órbitas separadas, então o foguete religará seus motores até quatro vezes dentro de seis horas para que cada satélite seja liberado na hora e posição certa.
Relógio atômico da NASA
O Deep Space Atomic Clock é um pequeno relógio mais ou menos do tamanho de uma torradeira, só que é mais preciso do que qualquer relógio da Terra — que podem acelerar ou desacelerar ao longo do tempo. O relógio atômico levará, em teoria, até 10 milhões de anos para apresentar um descompasso de um segundo.
Um relógio atômico mede quanto tempo leva para pequenas partículas transitarem em diferentes estados de energia, e o Deep Space Atomic Clock funciona manipulando íons. Tubos repletos de íons de mercúrio estão em seu interior, e esses íons são perturbados por meio de micro-ondas ajustadas em uma frequência específica. Com isso, os íons se movem entre diferentes estados de energia.
A NASA já usa relógios baseados em mercúrio aqui na Terra, mas esses aparelhos são enormes — do tamanho de um refrigerador —, com dimensões que impedem seu lançamento ao espaço. E outros relógios atômicos menores chegaram a ser lançados ao espaço pela agência, só que eles não eram capazes de manter sua precisão por tanto tempo quanto será o Deep Space Atomic Clock.
Dessa maneira, o lançamento do novo relógio atômico é uma demonstração da nova tecnologia, com a NASA depois analisando se o relógio baseado em mercúrio com dimensões tão enxutas será capaz de funcionar no espaço e manter precisão por tanto tempo quanto prevê. Testes e análises acontecerão ao longo do próximo ano.
Caso o Deep Space Atomic Clock se mostre um sucesso, a ideia é desenvolver outros relógios atômicos do tipo que poderão ajudar espaçonaves a navegar pelo espaço profundo em um futuro não muito distante. Com a tecnologia atual, naves dependem dos controles terrestres para navegar — sondas em Marte, por exemplo, hoje precisam esperar entre quatro e 20 minutos para receber comandos enviados da Terra. Então, se esses exploradores espaciais do futuro contarem com pequenos relógios atômicos em sua estrutura, eles poderão eliminar essa dependência com o nosso planeta, ficando cada vez mais autônomos e precisos.
Propulsão "verde"
"Verde" no sentido de eliminar o uso de materiais tóxicos de propelentes. O Green Propellant Infusion Mission (GPIM), também da NASA, é um veículo que funciona com um novo tipo de propelente desenvolvido pela Força Aérea dos EUA para servir como uma alternativa à hidrazina, que hoje é usada na maioria dos motores de satélites.
O novo material, caso o teste em órbita seja bem-sucedido, será uma boa notícia à indústria espacial: é que a hidrazina pode ser muito reativa à temperatura ambiente e, com isso, emitir gases tóxicos. Ela é transportada em recipientes metálicos especiais e em caminhões com segurança contra explosivos, e as pessoas que participam do transporte precisam usar equipamentos específicos de proteção. Tudo isso, além de ser perigoso, ainda adiciona mais custos e mais tempo para que esse manejo seja feito.
Já o propulsor "verde" da NASA (nitrato de hidroxilamônio) não emite gases nocivos e, a menos que a temperatura do ambiente esteja realmente alta, não haverá risco. Ainda, o material é mais denso e, por isso, mais eficiente para os satélites. Ou seja: com este propulsor, satélites poderão durar mais tempo em órbita com a mesma quantidade de propelente a bordo.
O GPIM será arduamente testado ao longo do próximo ano no espaço, até que o que restar de combustível será usado para a realização de uma manobra para que ele tenha sua altitude reduzida. Então, ele reentrará na atmosfera da Terra, onde será destruído.
A tecnologia idealizada pelo cofundador da Sociedade Planetária está dando mais passos para, quem sabe, se tornar uma realidade. A ideia é impulsionar naves pelo espaço sem o uso de nenhum tipo de combustível — apenas a luz do Sol.
O veículo chamado LightSail 2 é equipado com uma vela extremamente fina projetada para se expandir a ponto de atingir o tamanho de um ringue de boxe, sendo então movida pelo impulso da luz solar — materiais refletores muito fios conseguem se mover pelo espaço, em teoria, somente com esse impulso luminoso.
Esta ideia foi apresentada por Carl Sagan na década de 1970, e agora o também cientista e ex-aluno de Sagan, Bill Nye (atual CEO da Sociedade), está levando o conceito adiante, transformando-o em realidade. Na verdade, em 2015 a Sociedade Planetária chegou a lançar a missão LightSail 1, que foi projetada para testar o mecanismo de implantação da vela solar. A missão foi um sucesso e permitiu o desenvolvimento da LightSail 2, que será lançada hoje para, enfim, testar a tecnologia como um todo.
Os testes envolverão o seguinte: a LightSail 2 mudará sua posição enquanto viaja ao redor do planeta, seguindo na direção do Sol; depois, ela vai ajustar sua vela para capturar ainda mais luz solar, com esse "empurrão" finalmente impulsionando a nave para uma órbita mais alta ao longo do tempo. Se isso funcionar, essa será a demonstração necessária para provar que é possível lançar naves capazes de fazer manobras no espaço sem o uso de propulsores convencionais. No futuro, a tecnologia poderá ser inicialmente usada em pequenos satélites, liberando espaço para que eles levem consigo mais instrumentos e sensores. Ainda, na teoria a tecnologia pode levar materiais para a Lua e também a Marte.
Assista ao vivo
Importantes lançamentos espaciais costumam ser transmitidos ao vivo pela internet — e este do Falcon Heavy não será diferente. A SpaceX transmitirá tudo em tempo real em seu canal no
YouTube, e você pode acompanhar pelo vídeo abaixo no final da noite de hoje (24):
Se preferir assistir ao lançamento ouvindo explicações e comentários em português, uma opção legal é assistir à live do Mensageiro Sideral, que começará às 0h15:
Pesquisa Mobile Time/Opinion Box afirma que o WhatsApp é o aplicativo mais usado que está presente na tela inicial dos celulares dos brasileiros. A pesquisa também descobriu que o aplicativo da Netflix é o que contabiliza sessões de uso mais longas.
O relatório fez um ranking dos 20 aplicativos mais presentes nas telas de celulares brasileiros e contou com a ajuda da empresa de monitoria App Annie. O WhatsApp, vencedor do ranking, é o mensageiro mais usado do Brasil: e alcançou tal lugar porque é usada recorrentemente ao longo do dia.
Respectivamente, o TOP 10 de apps mais usados é formado por, respectivamente: WhatsApp, Google, Facebook, Instagram, Chrome, Twitter, YouTube, Spotify, Facebook Messenger e Netflix. Quando falamos sobre presença na tela, mas não quantidade de vezes usadas, o TOP 10 está da seguinte maneira: WhatsApp, Facebook, Instagram, Uber, Facebook Messenger, YouTube, Caixa, Banco do Brasil, Netflix e Twitter.
A Netflix é o aplicativo líder em tempo de sessão: não é por menos, o app exibe apenas vídeos de shows, seriados e filmes. O YouTube, ainda focado em vídeo, fica em segundo lugar. O TOP 3 é fechado pelo Facebook, que agora começa seus esforços para emplacar mais vídeos na rede social.
Abaixo, você acompanha os rankings completos:
Mais presentes na tela inicial
TOP 10
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TOP 10
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A Microsoft revelou no domingo sua próxima geração de consoles Xbox, conhecido como "Projeto Scarlett", que está previsto para chegar às lojas no final de 2020.
22/08/2017 REUTERS/Wolfgang Rattay - RC1C30775030
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O aparelho será quatro vezes mais potente que o console Xbox One X e será equipado com chip da AMD, afirmou a companhia durante a conferência do Xbox na feira de entretenimento eletrônico E3, em Los Angeles.
O console conseguirá trabalhar com imagens de até 120 quadros por segundo, ou o dobro da média de uma TV, e incluirá unidade de armazenamento SSD, permitindo que os jogos sejam carregados muito mais rápido do que os instalados em discos rígidos.
A versão mais recente do popular videogame "Halo", da Microsoft, será lançada junto com o novo console. A Microsoft também anunciou 14 jogos da Xbox Game Studios, incluindo "Gears 5".
A companhia disse que seu serviço de streaming de jogos "Project xCloud" será lançado em outubro. O Google, na quinta-feira iniciou as pré-vendas de seu serviço de streaming de jogos, Stadia, que será lançado em novembro.
"Dois meses atrás, conectamos todos os desenvolvedores do Xbox ao Projeto xCloud", disse Phil Spencer, vice-presidente executivo de jogos da Microsoft. "Agora, o serviço de streaming de console" transformará seu Xbox One em seu servidor xCloud pessoal e gratuito."
"Quer esteja jogando em um console conectado ao nosso centro de dados ou no seu console em casa, em outubro o jogador poderá utilizar a nossa nuvem para jogar onde quer que vá", Spencer disse.