Xiaomi interrompe toda a produção do Redmi Note 10 na Indonésia; enquanto empresa afirma que modelo está "esgotado", o motivo seria a escassez global de chips
A escassez mundial de chips finalmente atingiu uma das poucas empresas que ainda não havia sido duramente afetada. Em suas redes sociais, a Xiaomi da Indonésia revelou neste último final de semana que o smartphone Redmi Note 10 está "esgotado" e indisponível no país, sem dar mais detalhes do porquê. Porém, a principal hipótese por trás da interrupção da produção do aparelho no país é pela fabricante simplesmente não possuir chips suficientes.
O celular foi lançado há seis meses, equipado com o chip Snapdragon 678 da Qualcomm em sua versão mais básica, o Redmi Note 10. Dito isso, a Xiaomi da Indonésia está tentando redirecionar a demanda pelo smartphone esgotado para outros dispositivos mais caros da linha.
O Redmi Note 10 Pro, por exemplo, vem com outro chip processador, o Snapdragon 732G. Também estão disponíveis os modelos Redmi Note 10 5G e o Redmi Note 10S. Contudo, nada garante que essas versões também não se esgotem. Por mais que a Xiaomi tenha encerrado a oferta do Redmi Note 10 apenas na Indonésia, existem relatos de baixos estoques do smartphone em todo o mundo.
Não é explicada claramente a razão da interrupção das vendas do smartphone na Indonésia. Mas, o principal e mais provável motivo para o esgotamento do dispositivo no país é a escassez de chips que aflige o mercado global de tecnologia.
Pandemia causou escassez mundial de chips
A pandemia de COVID-19 forçou diversas fábricas de múltiplas empresas a fecharem as portas temporariamente para conter as infecções. Outro fator a ser considerado são as sanções impostas pelos Estados Unidos (EUA) às companhias chinesas. Assim, fabricantes de chips de fora da China têm dificuldade em atender à demanda gigantesca por essas peças.
Vale lembrar também que não são apenas os smartphones que precisam de chips. Outros eletrônicos, como notebooks e consoles, também estão sofrendo com a escassez do componente, que chegou até mesmo ao setor automotivo.
Ao que tudo indica, essa crise vai continuar a existir pelo menos até o final deste ano, embora alguns analistas sugerem que o efeito inverso pode ocorrem em breve, com uma produção de chips que crescerá exponencialmente conforme as fábricas são reabertas e todas as empresas busquem desesperadamente atender a enorme demanda atual.
Bem estar digital para todos
O poder do agora. A frase é título de um best-seller americano, mas é também o desejo de consumo de 9 entre dez pessoas no planeta. De tempos em tempos uma rede social é tomada por um desafio novo. O da gratidão e o de valorizar o momento presente para ser mais feliz tem contagiado todo mundo. Até porque dizer ‘obrigado’ e demonstrar sentimento de agradecimento verdadeiro acaba sendo uma ferramenta social importante. Agradecer coisas simples da vida eleva a energia e transforma nossa fisiologia a e nossa biologia. Ah, e inclusive de quem nos cerca! Isso acontece porque a atitude ativa o sistema de recompensa e gera uma substância chamada dopamina, conhecida por melhorar a nossa sensação de bem-estar.
Nessa esteira, redes sociais miram cada vez mais no intuito de promover a gratidão em suas plataformas e valorizar o aqui e agora. Os espaços, que também sempre foram palcos de conteúdos violentos e de ofensas, ligando esses fóruns de debates online às atrocidades do mundo real, hoje se mostram bem receptivos aos sentimentos positivos. E estas redes sociais influenciam na promoção de sentimentos nobres na web.
Funcionando como uma linda corrente do bem. Uma excelente notícia para todos nós.
As aulas voltaram ao normal neste segundo semestre de 2021, mas a preocupação com a privacidade em um mundo de aprendizagem remota ainda é uma realidade para muitos. Sabemos das inúmeras vantagens que a Tecnologia nos oferece, porém existe um custo alto para se estar online e várias situações podem colocar sua proteção e das crianças em risco. Na hora das avaliações digitais, no compartilhamento de informações, nos protocolos de monitoramento e, principalmente se na sua casa o QI de alfabetização digital sobre segurança e os passos principais a serem tomados forem baixos. Recursos e treinamentos são fundamentais. É importante discutir o que é privacidade com seus pequenos. Eles precisam saber identificar golpes, como de phishing por exemplo.
Em seu tweet recente, o trader de longa data Peter Brandt sugeriu que o movimento volátil que Cardano, Ethereum e Bitcoin estão experimentando agora pode acabar sendo um mero pontinho no radar.
Brandt publicou dois gráficos sobre a Microsoft, a segunda maior empresa em capitalização de mercado, para mostrar seu ponto de vista.
Um deles ilustra a turbulenta ação do preço das ações na faixa de US$12 a US$27, que durou um período de 2007 a 2013. O outro, entretanto, mostra claramente que é necessário uma lupa para detectar essa volatilidade depois que a MSFT disparou para US$286.
As ações da gigante da tecnologia atingiram seu atual recorde de US$289,67 em 23 de julho.
O crescimento das criptomoedas foi comparado ao de empresas de tecnologia desde sempre, e algumas dessas comparações podem parecer banais e insubstituídas. Ainda assim, o exemplo da Microsoft pode servir como uma lição valiosa para observadores de mercado que estão hiperconcentrados nas flutuações de preços do dia a dia.
O pico aparentemente intransponível do Bitcoin de US$20.000, atingido no auge da corrida de touros de 2017, agora empalidece em comparação com o pico atual de quase US$65.000 que foi registrado em março.
Claro, também é preciso levar em conta os fundamentos por trás do crescimento. A Microsoft foi capaz de se transformar com sucesso em um gigante da computação em nuvem na década de 2010, o que explica seu crescimento estelar.
A criptomoeda, por outro lado, permanece em grande parte nova e não testada, apesar de ter visto uma adoção popular muito mais ampla.
Cardano continua crescendo
Embora a alta do Bitcoin tenha aparentemente atingido o botão de pausa, Cardano está em frangalhos nos últimos dias.
No início de hoje, atingiu US$1,89, seu nível mais alto desde 20 de maio na bolsa Binance.
Conforme já relatado, o CEO da IOHK, Charles Hoskinson, revelou que a data do lançamento do Alonzo hard fork, que irá liberar a tão esperada funcionalidade de contratos inteligentes, será anunciada na sexta-feira.
A Massachusetts Mutual Life Insurance Company dobrou seus esforços com o Bitcoin por meio de uma parceria com o New York Digital Investment Group. Ambas as partes visam permitir que clientes institucionais da gigante dos seguros recebam exposição à criptomoeda.
De acordo com o anúncio datado de 11 de agosto, a corretora de seguros, fundada há uma década e meia atrás, firmou um “contrato de agente de colocação” com a NYDIG.
Por meio de sua corretora, a MML Investors Services (MMLIS), a MassMutual oferecerá aos clientes qualificados acesso a um fundo Bitcoin, fornecendo “uma maneira alternativa e eficiente de investir” na criptomoeda.
“À medida que o MassMutual explora maneiras de integrar a criptomoeda em diferentes áreas de seus negócios, a MMLIS viu uma demanda crescente de nossos profissionais financeiros e de seus clientes para ganhar exposição em bitcoin.” – comentou Daken Vanderburg – Chefe de Investimentos da MMLIS.
Vanderburg acrescentou que este é apenas “mais um passo” para a empresa em seu caminho para colocar a criptomoeda em sua “prateleira de produtos com o objetivo de garantir que nossos profissionais financeiros e clientes tenham as ferramentas de que precisam para continuar a construir carteiras amplamente diversificadas.”
Robert Gutmann, cofundador e CEO da NYDIG, elogiou os esforços da seguradora conforme ela continua a “inovar e liderar o mercado quando se trata de Bitcoin”.
É importante notar que esta não é a primeira joint venture entre as duas empresas, já que a MassMutual fez um investimento de capital na NYDIG no ano passado.
Aconteceu bem na época em que a empresa, sediada em Springfield, Massachusetts, anunciou que havia comprado US$ 100 milhões em BTC.
Criadores de conteúdo estão atraindo o interesse de grandes empresas de capital de risco; dinheiro de verdade está sendo investido em ferramentas digitais, não nas personalidades da internet
Geralmente jovens e nativos digitais, os criadores de conteúdo são pessoas que conquistam público na internet e encontram uma maneira de ganhar dinheiro com essa audiência. A atividade aos poucos virou profissão, e os grandes investidores do Vale do Silício cada vez mais veem os influenciadores como a próxima fonte financeira a ser explorada na internet.
A chamada economia do criador, que oferece ferramentas digitais para influenciadores e os ajuda a administrar seus negócios, é um mercado enorme e pouco explorado. A empresa de capital de risco SignalFire estima que 50 milhões de pessoas no mundo se consideram criadores de conteúdo, enquanto o site de notícias de tecnologia The Information calcula que as empresas de capital de risco investiram US$ 2 bilhões em 50 startups focadas em criadores de conteúdo até agora.
Em meados de julho do ano passado, Tucker Schreiber, 28, cofundador de uma startup chamada Combo, sentiu esse movimento. A empresa trabalhava no desenvolvimento de uma plataforma de edição de vídeo, e Schreiber percebeu que estavam chegando mais e-mails em sua caixa de entrada. Embora sua empresa não tivesse funcionários ou produtos, e nem tivesse dito que estava precisando de dinheiro, investidores estavam enviando uma enxurrada de mensagens. "Comecei a
receber de cinco a dez e-mails por dia, durante várias semanas, diretamente de investidores", disse.
O crescimento da economia do criador mostra uma renovação no interesse pelas redes sociais entre os investidores de risco, que durante anos pensaram não haver sentido em procurar novas apostas frente ao sucesso de plataformas como o Facebook e a Snap, que dominaram completamente o mercado.
O interesse pode oferecer legitimidade ao que alguns ainda pensam ser um negócio marginal. Isso também pode contribuir para a noção de que este mundo crescente de dancinhas, bate-papo e comédia é mais do que uma cultura jovem efêmera.
Apostas
Mas, como diz o ditado, em vez de dar o peixe, é melhor dar instrumentos para pescar. O Vale do Silício parece muito mais interessado nas ferramentas e plataformas digitais usadas pelos criadores de conteúdo do que em investir diretamente neles.
No mês passado, por exemplo, a empresa de capital de risco Founders Fund liderou uma rodada de investimentos de US$ 15 milhões na Pietra, uma startup que tem como objetivo ajudar influenciadores a lançar linhas de produtos. Em abril, a Seven Seven Six, uma empresa de capital de risco dirigida por Alexis Ohanian, cofundador do Reddit, e a Bessemer Venture Partners, anunciaram um investimento de US$ 16 milhões na PearPop, uma plataforma que ajuda os criadores a
monetizar suas colaborações e interações nas redes sociais.
A lista é longa. Em fevereiro, a conhecida empresa de capital de risco Andreessen Horowitz liderou um investimento na Stir, uma plataforma que auxilia os criadores a gerenciar como eles ganham dinheiro - o aporte fez a empresa chegar ao valor de mercado de US$ 100 milhões.
O Dispo, um aplicativo de compartilhamento de fotos que imita a experiência de câmeras digitais, recebeu US$ 4 milhões em uma rodada de financiamento liderada pela Seven Seven Six e uma rodada de investimento adicional de US$ 20 milhões liderada pela Spark Capital. O Benchmark liderou uma rodada de investimentos, de acordo com relatos, no valor de US$ 20 milhões para o Poparazzi, um aplicativo que permite aos amigos dos usuários postar fotos em seus perfis, transformando essas pessoas, na prática, em seus "paparazzi".
E, em seguida, temos o Clubhouse, o peso-pesado desse mercado jovem, dando muito o que falar no Vale do Silício, na imprensa e no mundo do entretenimento. A rede social é construída em torno de salas de bate-papo apenas de áudio. Em abril, a plataforma arrecadou US$ 200 milhões em uma rodada de financiamento liderada pela Andreessen Horowitz, levando sua avaliação para cerca de US$ 4 bilhões.
"Quando comecei no capital de risco em 2016, havia essa crença disseminada de que seria muito difícil outra grande rede social surgir", disse Li Jin, fundador da Atelier, empresa de capital de risco focada no mundo dos criadores da internet.
O TikTok derrubou completamente essa crença. Ao focar nos influenciadores, o aplicativo impôs mudanças nas redes sociais tradicionais, como Instagram e Twitter, que se esquivavam de atender as necessidades das pessoas que estavam criando conteúdo popular em suas plataformas.
O TikTok permitiu que personalidades talentosas das redes sociais fossem descobertas mais facilmente e deu a elas um caminho mais direto para ganhar dinheiro por meio do Fundo para Criadores, que paga uma determinada quantia a criadores com base no número de visualizações.
"As plataformas de redes sociais mais antigas envolviam mais interações entre amigos na internet", disse Linus Walton, vice-presidente do Chernin Group, empresa de consultoria de investimentos focados no setor de criadores. Agora "é tudo para se tornar aquele influenciador ou a nova estrela do TikTok que todos os seus amigos estão assistindo."
Serviços de assinatura como OnlyFans e Patreon, nos quais os fãs pagam aos criadores pelo acesso ao conteúdo premium, também ajudaram os investidores a perceber que existia um grande espaço para o negócio de criar ferramentas para criadores. Agora a palavra "criador" se transformou em um termo da moda e é anexado a todos os tipos de negócios para atrair investidores.
"Existem mais startups do que criadores na economia do criador", brincou no Twitter, em abril, Turner Novak, fundador da Banana Capital, que investe em startups de tecnologia em estágio inicial.
Rex Woodbury, 27 anos, diretor da empresa de investimentos Index Ventures, em São Francisco, representa um pouco dos dois mundos. Ele começou como um influenciador, construindo uma audiência de mais de 237 mil seguidores no Instagram com suas postagens sobre estilo de vida. Depois de se formar na faculdade, ele se dedicou em tempo integral aos investimentos, onde conquistou um nicho como autoridade na economia do criador.
Ele entrou na Index Ventures em dezembro, justo quando os investidores de risco estavam começando a ficar interessados nos criadores e procuravam a ajuda de pessoas que entendiam o cenário. "Muitos jovens investidores têm confiança nisso porque somos nativos digitais", disse Woodbury. "Este é o mundo no qual crescemos."
Atualmente, grandes plataformas como Spotify, Twitter e Facebook estão correndo para alcançar as startups, especialmente o Clubhouse. O Spotify anunciou recentemente seu novo aplicativo para conversas de áudio ao vivo, o Greenroom, um concorrente do Clubhouse que o Spotify desenvolveu após adquirir a startup de bate-papos por áudio Locker Room. O Twitter já adicionou à sua plataforma sua aposta para concorrer com o Clubhouse, o Espaços. E tanto o Twitter quanto o Facebook estão se lançando nos serviços de newsletter para competir com o sucesso do Substack, que permite aos usuários configurar facilmente assinaturas para o que eles escrevem.
Entretanto, embora os investidores estejam correndo para colocar seu dinheiro em startups voltadas para as redes sociais, não é tão óbvio se alguns dos aplicativos no mercado irão durar. O Dispo enfrentou uma reação negativa em março após um de seus cofundadores, a estrela do YouTube David Dobrik, ser envolvido em uma polêmica por acusações de abuso sexual contra uma integrante do "Vlog Squad", grupo de pessoas que participavam dos vídeos produzidos por
ele. Logo em seguida, a Spark Capital disse que cortou todos os laços com a empresa. Já a Seven Seven Six não rompeu os laços, mas disse que doaria os lucros a uma organização que trabalha com vítimas de abusos sexuais. / TRADUÇÃO DE ROMINA CÁCIA