Empresa de Mark Zuckerberg está mudando a plataforma para atrair influenciadores digitais; redes sociais como TikTok, Twitter e YouTube têm investido em ferramentas para facilitar o trabalho do criador
Depois de ter sido berço de memes famosos e grandes tendências nas redes sociais, o Facebook ficou culturalmente para trás nos últimos anos. Com o aumento da popularidade de plataformas como YouTube, TikTok e outros rivais, muitos criadores de conteúdo - que produzem e lucram com seus conteúdos na internet - migraram para serviços que investiram cedo em ferramentas digitais para influenciadores e ofereceram a eles maneiras de ganhar dinheiro com suas produções.
Agora, mesmo atrasada, a empresa de Mark Zuckerberg quer entrar no jogo.
Ao longo do último ano, Chris Cox, diretor de produto do Facebook, acompanhou com surpresa como o Instagram ganhou vida de maneiras que ele não tinha visto antes. Enquanto os jovens buscavam maneiras de se expressar digitalmente na pandemia, Cox foi cativado pelo conteúdo de criadores como Oumi Janta, patinadora senegalesa que vive em Berlim e ganhou fama ao postar vídeos dançando música eletrônica em sua conta no Instagram. O sucesso viral dela - e de outros - fez o Facebook, que é dono do Instagram, perceber que precisava fazer mais para atrair os criadores de conteúdo, disse Cox.
Para tentar se atualizar e atrair a próxima geração de estrelas virais, o Facebook começou a investir milhões de dólares nos principais influenciadores para que eles usassem seus produtos. E ajustou seus maiores aplicativos para se igualar aos concorrentes. Em junho, a empresa organizou a "Creator Week" (Semana do Criador, na tradução do inglês) para celebrar os influenciadores. Mark Zuckerberg, presidente executivo do Facebook, também disse que quer "construir a melhor plataforma para milhões de criadores trabalharem".
"A covid-19 foi um ponto de inflexão onde a indústria e os criadores, de forma geral, começaram a se tornar mais uma economia criativa", disse Cox em entrevista.
Conquistar os criadores de conteúdo ajuda o Facebook a recuperar a empolgação e a capturar mais conteúdo divertido, sobretudo depois de ter enfrentado repetidamente críticas por espalhar desinformação, discurso tóxico e postagens políticas, que afetam o bem-estar das pessoas. Quanto mais os criadores publicam vídeos, fotos e postagens populares no Facebook e em seus aplicativos, aumenta-se a chance de usuários retornarem à rede social. E quando a empresa, em algum momento, solicitar uma redução nos rendimentos dos criadores, isso talvez adicione uma fonte de renda potencialmente lucrativa.
"O Facebook basicamente está dizendo que o Instagram já foi a maior plataforma para influenciadores e agora está perdendo influência nesse espaço", disse Nicole Quinn, investidora de risco da Lightspeed Venture Partners, que estuda o mercado de influenciadores e criadores. "Se eu fosse o Facebook, estaria pensando: Preciso permanecer relevante. Como podemos trazer as pessoas de volta para cá?"
Multiplataforma
No entanto, não será fácil reconquistar os criadores, que cada vez mais têm diferentes opções de redes sociais. Além do Facebook, YouTube e TikTok, outras plataformas também estão correndo atrás dos influenciadores. Em novembro passado, o Snapchat começou a pagar até US$ 1 milhão por dia para criadores de conteúdo usarem sua plataforma, e está lançando mais maneiras para eles ganharem dinheiro, como gorjetas. O Twitter também adicionou uma ferramenta para gorjetas e em breve permitirá que os criadores cobrem uma taxa de assinatura mensal e limitem o acesso ao conteúdo produzido a quem paga por ele.
Atualmente, pelo menos 50 milhões de pessoas em todo o mundo se consideram criadores de conteúdo, de acordo com a empresa de capital de risco SignalFire.
"Há uma absoluta corrida armamentista em curso para atrair e reter criadores no cenário das mídias sociais", disse Li Jin, fundadora da Atelier Ventures, empresa de capital de risco focada na economia do criador. "Todas as principais plataformas perceberam que a relação de valor vem dos criadores que produzem conteúdos que fazem as pessoas continuarem voltando às redes regularmente."
A mudança traz desafios para o Facebook, que tem se concentrado principalmente na venda de anúncios para grandes marcas e também empresas de pequeno e médio porte. E a companhia, em outros momentos, falhou em aproveitar oportunidades para reconquistar criadores.
Em 2016, depois que o aplicativo de vídeos curtos Vine foi encerrado, criadores de conteúdo migraram para o Facebook para postar seus vídeos. Mas a empresa não tinha ferramentas suficientes para os influenciadores ganharem dinheiro na época, então muitos deles transferiram seus trabalhos para o YouTube.
Uma questão tanto para o Facebook como para o Instagram é que as postagens e vídeos de um usuário são veiculados apenas para as pessoas que o seguem, o que significa que conquistar um público com o qual se possa lucrar pode levar anos. Além disso, o Facebook tem mais de 3 bilhões de usuários em todo o mundo.
Portanto, destacar-se na multidão não é uma tarefa fácil.
Além disso, o TikTok tem um algoritmo de descoberta que permite que novos usuários sem seguidores publiquem facilmente um vídeo - e ele é exibido imediatamente para milhões de outros usuários. O aplicativo chinês também estabeleceu relacionamentos com criadores famosos em sua plataforma desde o início, construindo equipes de "parcerias", que ajudam os criadores a crescer e gerenciar seus seguidores, agilizando o suporte técnico a problemas.
Esforços
O Facebook está promovendo mais ferramentas e recursos para ajudar os criadores a ganhar dinheiro. Isso inclui assinaturas mensais de páginas de influenciadores, inclusão de anúncios em vídeos curtos e transmissões ao vivo. Zuckerberg prometeu que o Facebook não terá uma parte dos lucros dos criadores na plataforma até, no mínimo, 2023.
A rede social está desenvolvendo outros produtos para atrair todos os tipos de criadores de conteúdo, de escritores a criadores de podcasts. No mês passado, ela lançou um serviço de boletins informativos que pretende atrair escritores e autores independentes interessados em construir seu público no Facebook. Além disso, foi disponibilizado um recurso em que as pessoas podem conversar por áudio ao vivo com fãs e seguidores. Essas ferramentas miram o mercado de podcasts para competir com aplicativos como o Clubhouse e o Twitter, que tem salas de áudios ao vivo.
Até Mark Zuckerberg passou a adotar memes virais sobre si mesmo. Recentemente, ele postou a foto de uma prancha de surfe que encomendou, com uma ilustração que mostrava ele mesmo com o rosto completamente branco devido à grande quantidade de protetor solar que usava. Foi um meme que circulou amplamente na internet no ano passado.
Durante o fim de semana de 4 de julho, dia da Independência dos Estados Unidos, Zuckerberg também tentou criar um meme com sua imagem. Ele postou um vídeo de si mesmo no Facebook em uma prancha de surfe elétrica em Lake Tahoe, Califórnia, segurando uma bandeira dos Estados Unidos gigante balançando ao vento. Os criadores de conteúdo entraram em ação e o vídeo tornou-se um meme quase imediatamente. /TRADUÇÃO DE ROMINA CÁCIA
A pandemia de covid-19 aumentou o número de desempregados no Brasil. Entre dezembro de 2020 e fevereiro de 2021, o País registrou um recorde histórico de 14,4 milhões de pessoas em busca de uma colocação. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao mesmo tempo, no entanto, os serviços digitais despontaram. E, para cumprir os prazos, a logística ficou em evidência. Tanto que o termo “como se tornar entregador do Mercado Livre” foi parar no topo das pesquisas do Google.
Desde 2018, inclusive, o Mercado Livre trabalha com uma modalidade chamada de Mercado Envios Flex. Ela permite que o vendedor trabalhe com o prazo de entrega no mesmo dia, usando bicicleta, moto ou carro para realizar o serviço. Isso faz com a loja ganhe destaque dentro do marketplace. Só que não é qualquer pessoa que pode se tornar um entregador neste contexto.
Conheça o Mercado Envios Flex
O Mercado Envios Flex é um recurso criado para os vendedores que, por enquanto, só funciona no estado de São Paulo. A ideia é que eles não dependam de transportadoras, substituindo o serviço por um entregador próprio, que vai deixar o produto na casa do cliente no mesmo dia.
Esta é a única forma de trabalhar com o recurso. Isso porque, após baixar o aplicativo (disponível para Android), o usuário só tem acesso a uma ferramenta de leitura do código do produto. Ou seja, não há chamadas ou notificações de pedidos próximos, como ocorre com a Uber. É necessário ter a encomenda em mãos para iniciar a rota.
Quem quiser trabalhar como entregador do Mercado Livre por meio desta modalidade deve procurar vendedores na região e oferecer seus serviços. No entanto, existe uma alternativa mais simples para trabalhar na categoria.
Como se tornar entregador do Mercado Livre
Desde 2016, a plataforma Eu Entrego conecta vendedores do Mercado Livre a uma comunidade de profissionais independentes. Para fazer parte do time de logística, a pessoa deve acessar a página oficial do serviço e se cadastrar em “Quero Ser Um Entregador”. Após o registro, é necessário baixar o aplicativo no Android ou iOS e usar as mesmas credenciais para acessá-lo.
Agora, sempre que houver uma encomenda próxima a você, o app avisará com uma notificação. Basta aceitar o pedido e se tornar o entregador do Mercado Livre da vez.
A produtora dos filmes do diretor, Amblin, fará filmes com a Netflix
O tempo passa, e algumas parcerias acabam sendo surpreendentes. A novidade do dia foi uma delas. A Netflix anunciou uma pareceira com a Amblin Partners para produzir múltiplos filmes pra o serviço de streaming por ano. A surpresa no caso é porque um dos chefes do estúdio (que produziu boa parte de seus grandes filmes) é Steven Spielberg. E lembra que em 2019 o cineasta foi contra a presença de filmes da Netflix entre os indicados ao Oscar?
Hammond & Maltin: The Oscar Netflix Streaming Spielberg Conundrum – Deadline
Só para recordar… Na ocasião, Spielberg disse que a Academia deveria barrar filmes da netflix de concorrer ao Oscar. Mas, um tempo depois, ele disse numa
entrevista ao new York Times que a coisa não tinha sido bem assim. O que ele tentou foi reafirmar seu apoio à experiência de ir ao cinema. “Eu quero que as pessoas escolham seu entretenimento da forma que quiserem. Telas grandes ou pequenas – o que realmente importa para mim é uma ótima história. E todo mundo tem que ter acesso a ótimas histórias.”
Bem, o tempo passa e as coisas mudam rapidamente. Segundo o que se sabe do acordo entre Amblin e Netflix, serão dois filmes por ano. Só nãos e sabe por quantos anos. E Spielberg poderá dirigir inclusive alguns dos projetos. Isso, no entanto, aparentemente não vai afetar a parceira de décadas da Amblin com a Universal. O próximo projeto de Spielberg, um história semi-autobiográfica com Michelle Williams, deverá ficar na Universal.
Steven Spielberg To Write & Direct A Film Inspired By His Childhood With Michelle Williams To Star
Eliane Munhoz
Para saber mais sobre filmes e séries, acesse blogdehollywood.com.br
Criptomoedas atraem jovens investidores e influenciadores no TikTok oferecem cursos para ensinar a entrar nesse mercado
O mercado de criptomoedas e as redes sociais são duas coisas distintas, mas incrivelmente próximas. Enquanto famosos como Elon Musk conseguem impactar preços dos ativos com simples publicações no Twitter, agora o TikTok se tornou um veículo para se aprender sobre investimentos em moedas digitais. Influenciadores vem usando a plataforma para dar os fundamentos básicos dos criptoativos enquanto criam grandes comunidades para se discutir sobre o assunto no Discord.
TikTok reúne entusiastas de criptomoedas
O Wall Street Journal entrevistou Joel Davies, um jovem britânico de 23 anos que começou a investir em criptomoedas graças aos ensinamentos de um influenciador do TikTok. Ele contou que encontrou Dennius Liu, também conhecido como VirtualBacon na rede social, e através de seus vídeos e de sua comunidade no Discord o jovem ganhou confiança para realizar sua primeira compra.
Davies aplicou cerca de US$ 3.500 em criptoativos em março de 2020 e transformou seu investimento inicial em um pouco mais de US$ 140 mil em um ano."Quando encontrei o VirtualBacon no TikTok, isso me estimulou mais a aprender e a investir em criptomoedas", disse ele.
Outro influenciador na plataforma de vídeos curtos chegou até mesmo a criar uma criptomoeda. A moeda chamada SCAM ("Simple Cool Automatic Money") começou como uma piada, similar ao dogecoin (DOGE), mas atingiu um valor de mercado de US$ 70 milhões uma hora após seu lançamento. Atualmente, o ativo capitaliza aproximadamente US$ 850.000.
Criptomoedas e TikTok atraem o mesmo público
Um estudo da Autoridade de Conduta Financeira do Reino Unido indica que os investidores "mais novos e autodirigidos" são mais propensos a colocar seu dinheiro em investimentos que apresentam mais riscos, como criptomoedas. De acordo com a pesquisa, eles são atraídos em parte por causa da emoção, da novidade e do prestígio social relacionado aos ativos digitais.
O Pew Research Center realizou outra pesquisa em abril que mostra que 48% dos adultos com menos de 30 anos já usaram o TikTok, o maior percentual entre todas as faixas etárias estudadas. Dessa maneira, usuários da rede social e interessados em criptomoedas convergem em um mesmo público.
Criptomoedas são acessíveis para jovens
O influencer Dennies Liu, ou VirtualBacon, começou sua relação com a criptoeconomia ao minerar dogecoin (DOGE) usando seu computador enquanto ainda estava na universidade em 2014. "Quando comecei a fazer vídeos sobre criptomoedas no TikTok, ninguém os fazia", disse ele. "É um campo de jogo mais arriscado, mas, de uma forma estranha, é mais justo para alguém que é novo, um público mais jovem".
Os vídeos mais populares de Liu são análises momentâneas, geralmente sobre grandes mudanças de preço do bitcoin e do ether. "As pessoas no TikTok geralmente são investidores muito novos, então esse tipo de vídeo tem um bom desempenho", contou ele.
"Não é apenas uma análise, mas também um pouco de garantia para acalmar suas mentes no mercado extremamente volátil." Dessa maneira, o TikTok vem se tornando um dos principais canais para jovens criadores de conteúdo sobre criptomoedas. Os influenciadores já conseguem usar seus seguidores para alimentar outras plataformas, como Patreon, e monetizar seu trabalho.
O Bitcoin está caindo, e isso é um grande pretexto para muitos traders tirarem vantagem do lema “compre na baixa”: comprar quando o preço passa por uma correção brusca.
Mas isso aparentemente não está acontecendo.
De acordo com Santiment, tanto o colapso dos preços do BTC quanto da Ethereum estão levando a uma estagnação no movimento de compra. Ou seja, houve uma queda no investimento, o que também levou a uma queda no preço.
A duração dos investimentos também está caindo e parece cada vez mais curta. E isso parece sugerir um aumento na especulação.
O ditado “Compre na baixa”
Esse ditado é muito usado nos mercados financeiros, mas também no contexto de Bitcoins e criptomoedas. Traduzido, o ditado indica que se deve comprar quando o mercado cai e vender quando o mercado sobe.
Na prática, a sugestão é investir aproveitando a queda do preço, os “saldos”, por assim dizer, e ganhar na próxima alta, possivelmente vendendo.
Este é obviamente um ditado e não uma lei das finanças, portanto, sua validade depende do contexto individual.
Por que o Bitcoin está caindo
Nesse caso, o mercado de Bitcoin e Ethereum sofreu um forte golpe. O Bitcoin caiu para menos de US$44.000, uma das maiores quedas dos últimos tempos.
Ethereum também está em baixa e saiu dos máximos de US$4.300 da semana passada para os atuais US$3.400.
O que poderia ter desencadeado essa correção pesada? Provavelmente mais um tweet de Elon Musk, que parece cada vez mais cético em relação ao Bitcoin por causa de seu consumo de energia.
Na manhã desta segunda-feira (17), no entanto, o CEO da Tesla esclareceu que a montadora não vendeu o BTC que comprou em fevereiro.
Mas também é verdade que quem vive no mercado de criptomoedas sabe que aumentos repentinos como os que estão ocorrendo desde outubro de 2020 podem ser seguidos de choques muito violentos com perdas de 10-20% em um curto espaço de tempo.
Foi o que aconteceu nos últimos dias. No entanto, precisamente por causa deste contexto, não é uma boa ideia confiar em ditos para futuras estratégias de investimento. Uma regra sempre se aplica: tenha cuidado.