Já é possÃvel ter um webmail gratuito com extensão "@folha.com.br". Para fazer o cadastro, basta entrar no site http://email.folha.uol.com.br. Não é preciso ser assinante do jornal ou do UOL --pode-se criar diversas contas para o mesmo usuário.
A conta tem 4 Gbytes (ou seja, quem se cadastrar pode armazenar cerca de 800 músicas em MP3 em sua caixa de mensagens, considerando que cada música tenha aproximadamente cinco minutos).
Para se cadastrar, é necessário informar nome, data de nascimento, sexo, CEP e um e-mail alternativo, caso o internauta esqueça a senha. O login, escolhido pelo próprio internauta, permite a criação de contas com qualquer combinação --desde que disponÃvel. O cadastro ainda dá direito a blog e fotolog grátis, com endereço personalizado.
Para evitar que e-mails indesejados ocupem espaço em sua caixa de entrada, o sistema da Folha tem recursos antispam, regulados pelo próprio usuário, que podem escolher o nÃvel de bloqueio de mensagens.
Praticidade
O usuário também pode criar pastas pessoais para organizar as mensagens. Filtros especÃficos selecionam os e-mails recebidos de acordo com os critérios estabelecidos pelo internauta e os armazenam nas pastas escolhidas. É possÃvel, por exemplo, configurar o sistema para que todas as mensagens de um determinado remetente ou com certas palavras no campo "assunto" caiam em uma pasta.
Com o objetivo de facilitar a organização das mensagens, o e-mail da Folha tem sistema de buscas em todas as pastas e recursos de "clique e arraste", para mover os arquivos rapidamente, apenas com o uso do mouse.
O painel de leitura permite que o usuário veja o conteúdo da mensagem logo abaixo da lista de e-mails recebidos, sem precisar sair da página --processo que economiza o tempo do usuário. Se ele preferir, também há a opção de ver o e-mail em uma outra janela.
Pelo sistema, o internauta também fica bem informado ao mesmo tempo em que lê seus e-mails. Na caixa de entrada, ele tem acesso rapidamente à s notÃcias do canal "Em Cima da Hora", da Folha Online, que mostra as últimas reportagens publicadas pelo portal.
Os funcionários do Grupo Folha passam, gradativamente, a ter contas de e-mail com domÃnio "@grupofolha.com.br".
A Intel avançou no desenvolvimento de uma tecnologia que permite recarregar aparelhos eletrônicos sem o uso de fios. Seria possÃvel utilizar uma potência de 60 watts a praticamente um metro de distância, com eficiência de 75%.
"A tecnologia poderia ser incluÃda em mesas ou superfÃcies de trabalho", afirmou Justin Rattner, chefe de tecnologia da empresa, ao jornal "The New York Times". A idéia é que a tecnologia permita carregar inclusive laptops sem o uso de fios.
A Intel está trabalhando com um sistema desenvolvido por pesquisadores do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), sob orientação de Marin Soljacic. O grupo conseguiu transmitir eletricidade sem fios, abrindo a possibilidade de, em alguns anos, ser possÃvel recarregar celulares ou computadores portáteis sem precisar conectá-los a uma tomada.
O próprio uso de baterias quÃmicas poderá ser dispensado, diminuindo o dano ambiental que elas produzem ao serem jogadas fora.
A idéia por trás do truque é a utilização de dois objetos a uma certa distância um do outro, capazes de trocar a energia com eficiência entre si sem interagir com o ambiente.
O método foi o uso da ressonância magnética, a mesma tecnologia consagrada em aparelhos de diagnóstico médico. Dois objetos que têm a mesma ressonância vibram na mesma freqüência e trocam energia.
EstÃmulo
O experimento foi feito explorando propriedades magnéticas de duas bobinas de cobre. "Cada bobina age como um objeto com uma ressonância a uma freqüência determinada", afirmou à Folha no ano passado o brasileiro André Kurs, primeiro autor do estudo que detalha a tecnologia. A pesquisa foi publicada no site da revista "Science".
O campo magnético da primeira bobina estimula o da segunda que estimula de volta a primeira, e a transmissão de energia é possÃvel graças a esse efeito de ressonância mútua.
O sistema tem uma grande vantagem: não afeta o ser humano. Em vez de irradiar o ambiente com ondas eletromagnéticas --como a luz ou ondas de rádio--, a transferência de energia é feita através desse magnetismo "não-radiante".
De acordo com o jornal "NYT", técnicas similares já vinham sendo utilizados para recarregar escovas de dente elétricas --mas a utilização é limitada, já que os objetos precisam ficar apoiados sobre uma base.
Seja para manter contato com amigos, seja para conhecer novas pessoas, crianças que acessam a internet devem ser orientadas sobre os benefÃcios e os malefÃcios que a interação pode trazer.
Em redes sociais, os pais devem aconselhar os filhos para que eles não forneçam informações pessoais em demasia. Nome completo, nome dos pais, escola onde estuda, endereço e telefone devem ficar longe do perfil da criança.
Quando possÃvel, diga para a criança restringir o acesso ao perfil para amigos e famÃlia. Diga para ela evitar, também, a postagem de fotos --alguém pode fazer o download da imagem, alterá-la, ou até mesmo usá-la em sites de pedofilia.
A recomendação de não falar com estranhos, repetida à exaustão pelas famÃlias, também vale para o ambiente da internet --tantos em redes quanto em programas de bate-papo.
Com a facilidade de ocultar suas identidades, criminosos se aproveitam da inexperiência das crianças para envolvê-las em redes criminosas, como a de exploração sexual.
Os pais devem ficar atentos a mudanças de comportamento. Se a criança se mostrar tensa, mudar constantemente de humor, ficar nervosa ou ansiosa, apresentar problemas para dormir ou começar a evitar contato com amigos, pode ser sinal de que ela está sendo vÃtima de alguma perturbação.
Além de conselhos, os pais também têm a opção de instalar programas de segurança, como o Net Nanny ( www.netnanny.com), que filtram conteúdo adulto ou violento.
Outra recomendação é manter o computador em uma área comum da casa. Assim, fica mais fácil acompanhar o que as crianças fazem on-line.
Dicas de segurança
Alerte
É comum encontrar pessoas que mentem sobre idade, sexo e personalidade. Acompanhe as atividades do seu filho
Ensine
Oriente seu filho para não compartilhar dados como telefone, endereço, nomes de escola, parentes e amigos
Oriente
Mostre como arquivo desconhecido pode ser perigoso
Proteja
Diga que ele pode e deve contar com você em caso de dúvida ou contato com conteúdos desagradáveis
Misture
Incentive outras atividades, como esportes e brincadeiras
Denuncie
Se suspeitar de algo que viole os direitos humanos, denuncie em www.safernet.org.br
A expansão da banda larga deve acirrar a concorrência entre as empresas de telecomunicação, derrubar os preços dos pacotes de serviço e criar novos produtos. Essa é a conclusão de especialistas consultados pela Folha.
Para Manzar Feres, executiva de telecomunicações da IBM, um dos maiores ganhos com o crescimento da banda larga é que o consumidor poderá optar pela forma de acesso. Segundo ela, a disseminação da banda larga deve contribuir para a melhoria de serviços hoje existentes e a criação de novos modelos. Um dos exemplos é o "mobile banking" --dispositivo que permite a realização de transações bancárias pelo celular--, que deve ser aprimorado e disseminado entre os usuários, afirma.
A analista de telecom da consultoria Tendências, Camila Saito, cita a popularização dos pacotes de alta velocidade como uma das mudanças já provocada pela maior concorrência no mercado de banda larga. "Os preços caÃram e as operadoras deram um "up grade" na velocidade dos serviços para segurar assinantes."
Para a analista da Brascan, Beatriz Battelli, a expansão do número de computadores e a migração da conexão discada para a banda larga são os fatores que justificam o aumento do número de conexões banda larga.
A estagnação do crescimento da telefonia fixa após o cumprimento das metas estabelecidas no processo de privatização do serviço obrigou as operadoras a investirem em telefonia móvel e em banda larga para crescer, afirma Feres. Segundo ela, as teles investiram pesado em tecnologia para ampliar esse mercado e agora vislumbram novas possibilidades de ganhos com distribuição de conteúdos.
Apesar do crescimento acelerado da banda larga, a expansão deve continuar tanto nas conexões fixas como móveis nos próximos anos, afirmam as analistas.
Segundo elas, a permeabilidade do serviço no população brasileira ainda é baixa, o que permitiria uma disseminação maior da banda larga. Hoje, cerca de 16% das residências do paÃs têm conexão banda larga.
Hábitos ruins de sono podem levar a problemas de pressão alta em adolescentes, segundo um estudo realizado por pesquisadores norte-americanos. E, segundo eles, grande parte do problema está na "invasão tecnológica" ocorrida no quarto da população.
"Há adolescentes que ficam mandando mensagens de texto ou ouvindo música a noite toda, além de terem que levantar cedo para ir à escola. Os adolescentes precisam de nove horas de sono. Os pais deveriam melhorar a qualidade do sono de sua famÃlia com horários regulares para dormir e acordar e os quartos devem ser mantidos quietos, escuros e conducentes ao sono", afirma Susan Redline, pediatra que conduziu o estudo, publicado na revista "American Heart Association".
"Parte do problema é a invasão tecnológica ocorrida no quarto, com computadores, celulares e música", diz Redline, da Case Western Reserve University, em Cleveland (EUA).
O estudo indicou que os adolescentes que dormem menos de 6,5 horas por noite têm o dobro de chances de desenvolverem pressão alta. E aqueles com sono muito agitado têm o triplo dos riscos. Os resultados da pesquisa foram válidos inclusive quando associados a outros fatores, como sexo, peso e nÃvel socioeconômico.
O estudo analisou 238 adolescentes de 13 a 16 anos e descobriu que 14% deles tinham problemas de pressão alta. Em média, os voluntários dormiam apenas 7,7 horas por noite, quando o ideal são nove horas nessa idade.
Durante o estudo, os pesquisadores pediam que os voluntários preenchessem relatórios sobre o sono e também mediam seus movimentos na cama, para determinar se eles estavam mesmo dormindo. Em média, 16% tinham sonos pouco eficientes --sofriam para cair no sono ou acordavam muito cedo.