A Net Serviços anunciou um dispositivo que permite gravar programas de alta definição da Globosat HD e dos canais digitais das emissoras Globo, Band, MTV e Rede TV!, --o Net HD Max.
Para visualizar em alta definição, é preciso ter um televisor de, no mÃnimo, 720 linhas. Não será necessário comprar um set-top box de TV digital em separado, já que a operadora retransmitirá o sinal digital das emissoras via cabo.
Com isso, a exibição da imagem não deverá ser afetada por problemas geográficos nem distância da torre de transmissão.
O aparelho armazena até 160 Gbytes (aproximadamente cem horas dependendo da qualidade da gravação, segundo a empresa) e possibilita gravar conteúdo em definição padrão das outras emissoras abertas, afirmou Márcio Carvalho, diretor de produtos e serviços da Net Serviços.
Sem cópia
O recurso permite também parar um programa e continuar a assistir a ele mais tarde, como em um DVD.
O equipamento utiliza tecnologia DRM (do inglês, gerenciamento de direitos digitais), que protege os direitos autorais e não permite copiar o conteúdo para um CD ou disco rÃgido.
O dispositivo está disponÃvel sob o custo de R$ 799 de taxa de adesão e mensalidade de R$ 19,90 pelo serviço de gravação. O produto só é encontrado na cidade de São Paulo.
"[A existência de mensalidade pelos canais em HD] dependerá de a publicidade sustentar ou não os custos adicionais", diz Carvalho. As condições serão definidas em 2009.
Outros serviços
A TVA anunciou para junho um aparelho que vai ter conteúdo de alta definição do canal HBO, mas sem capacidade de gravação em HD; esse recurso deve chegar até o final do ano, segundo a empresa.
A SKY, que oferece TV por assinatura via satélite, disse que o recurso para gravar em alta definição estará disponÃvel no inÃcio de 2009.
As vendas de ingressos pela internet cresceram mais do que o dobro do comércio eletrônico como um todo entre 2006 e 2007. Enquanto o volume geral de pedidos on-line teve acréscimo de 37,84%, os negócios no segmento de ingressos para cinemas, teatros, shows e jogos de futebol saltaram 78% no mesmo perÃodo, segundo dados da consultoria e-bit, levantados a pedido da Folha.
No ano passado, o número de ingressos vendidos on-line chegou a 108 mil, contra 61 mil em 2006. O desempenho foi melhor que o verificado entre 2005 e 2006, quando as vendas saltaram 72% --de 35 mil para 61 mil.
O setor de ingressos ainda representa menos de 1% do comércio eletrônico no paÃs --em 2007, a e-bit registrou 20,4 milhões de pedidos de compra--, mas, com ritmo de crescimento superior a 70% ao ano, já começa a ser visto como uma das estrelas desse mercado, ao lado dos produtos eletrônicos e de informática.
"Esse segmento começa a ganhar importância à medida que as pessoas percebem a praticidade de comprar o ingresso pela internet", diz Pedro Guasti, diretor da e-bit. Segundo ele, o crescimento deve manter a altas taxas neste ano.
Paralelamente ao aumento das vendas, cresce o valor do tÃquete médio das compras de ingressos. Em 2007, o e-bit registrou média de R$ 130, com incremento de 9,24% sobre o ano anterior (R$ 119).
A tendência é que os cinemas detenham a maior parcela das vendas de ingressos on-line, aponta Guasti.
A rede Cinemark, por exemplo, em parceria com a Ingresso.com, oferece o serviço de vendas on-line para a totalidade de suas sessões. Atualmente, as vendas on-line representam cerca de 5% de toda a bilheteria, mas esse percentual deve subir na esteira do acúmulo das vendas anuais, que crescem em torno de 10% desde 2005, conforme informações da empresa. Neste ano, a previsão é que haja incremento de 15%.
Cinemark
Para o presidente da rede Cinemark no Brasil, Marcelo Bertini, a experiência de vendas de ingressos on-line será cada vez maior. "À medida que aumenta a portabilidade da internet, com acesso direto no celular, por exemplo, e as pessoas ficam mais conectadas, a procura por esse serviço aumenta. Há ainda um potencial gigantesco a ser explorado nessa área", afirmou.
Na compra on-line, o consumidor paga uma taxa de conveniência. No caso das sessões do Cinemark, o adicional sobre o preço do ingresso varia de R$ 1,50 a R$ 2,60 e remunera a empresa que realiza o serviço de vendas on-line, diz Bertini. "Você entra no site, tem a opção de escolher a sessão e assim evita filas. É uma conveniência", acrescenta. Para o diretor do Cinemark, ganha o consumidor, ao evitar as filas, e ganha a rede, na medida em que consegue ampliar sua capacidade de atendimento.
Entre as empresas que atuam no mercado, a Ingresso.com, subsidiária do grupo B2W, registrou, no quarto trimestre de 2007, receita bruta de R$ 2,64 milhões, com aumento de 110% em relação ao mesmo perÃodo do ano anterior (R$ 1,25 milhão). Em volume, as vendas cresceram 43% na mesma comparação.
Espetáculos
A casa de espetáculos Via Funchal, localizada em São Paulo, começou a oferecer o serviço de vendas pela internet há aproximadamente três anos, diz o diretor Jorge Maluf.
Segundo ele, em alguns shows, até 80% do público já chega à casa com o ingresso comprado pela internet. "Daqui a pouco, ninguém mais irá a um espetáculo sem o ingresso na mão", diz Maluf.
Os ingressos para o Via Funchal comprados on-line, porém, ficam até 18% mais caros, diz o diretor, condição que ainda afasta uma parte do público, especialmente os mais jovens. "Às vezes, a diferença fica mais pesada."
Mais rápidos, um pouco mais baratos, mas ainda sem informações de trânsito --assim estão, no Brasil, os navegadores baseados em informações de satélite, o sistema GPS (sigla em inglês para sistema de posicionamento global). Esse tipo de guia eletrônico de ruas, com exibição de mapas em 2D e 3D e orientação falada, chegou ao paÃs em meados de 2006.
No inÃcio, demoravam cerca de dez minutos para captar o sinal do satélite e identificar sua posição. Hoje, a maioria leva em torno de cinco minutos.
Luis Filipe Costa, coordenador de produtos da Movix, que vende navegadores, explica que a mudança se deve à atualização do Sirfstar, chip responsável pela captação do sinal.
Os preços caÃram ainda mais: chegaram custando cerca de R$ 2.000 e, hoje, o valor deles é de, em média, R$ 1.100.
Apesar de tal evolução, os aparelhos ainda não conseguem avisar seus proprietários sobre quais vias estão congestionadas --o que já é realidade nos EUA e na Europa. No próximo semestre, porém, a Map link deve lançar um serviço de informação de trânsito para navegadores GPS, disse Costa. Para 2009, está prevista a versão brasileira do serviço de informação de trânsito da Traffic (www.traffic.com).
Segundo Helder Azevedo, diretor-geral da Navteq da América do Sul, a ferramenta usará empresas de trânsito como a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). "Outras fontes são empresas de rastreamento de veÃculos, estações de celulares e até previsão do tempo", afirma.
TÓQUIO - A fabricante de eletroeletrônicos Toshiba confirmou nesta terça-feira, 19, que não irá mais desenvolver, fabricar ou comercializar seu formato de DVD de alta definição, o HD-DVD. A tecnologia competia com o Blu-ray, da Sony. "ConcluÃmos que uma decisão rápida seria melhor", disse o presidente da Toshiba, Atsutoshi Nishida.
Segundo Nishida, a decisão da Warner Bros, anunciada em janeiro, de lançar filmes apenas no formato Blu-ray tornou a desistência inevitável, embora a Toshiba tenha confiança no HD-DVD como tecnologia. "Foi um impacto tremendo", disse. "Se nós continuássemos, isso criaria problemas para consumidores, e nós simplesmente não terÃamos nenhuma chance de vencer."
A Warner se junta à Sony Pictures, Walt Disney Co. e Twentieth Century Fox no uso do Blu-ray. Além disso, na sexta-feira, a rede varejista Wal-Mart anunciou que venderia apenas aparelhos Blu-ray.
Apesar de cancelar a fabricação, a empresa informou que continuará a prestar serviços de manutenção pós-venda a quem já tiver adquirido material com este formato. A Toshiba estima que 1 milhão de pessoas já tenham player e discos de HD-DVD. As vendas terminam em março.
Apesar das estratégias de marketing da Toshiba, que estabeleceu grandes descontos em seus produtos com o objetivo de melhorar sua situação frente ao Blu-ray, a companhia viu suas vendas se reduzirem drasticamente durante os últimos meses.
Em relação à instalação dos reprodutores de HD DVD nos computadores pessoais, a Toshiba explicou que "continua avaliando a situação do mercado", e que tomará uma decisão com base na demanda.
Mais duas cidades começaram a receber o sinal da TV Digital no Brasil nesta semana. Quatro meses após o lançamento oficial no paÃs, que aconteceu no dia 2 de dezembro, Rio de Janeiro e Belo Horizonte se juntaram a São Paulo na lista de cidades que podem receber programação em alta definição.
Globo, RedeTV! e Record afirmam que já transmitem o sinal digital desde o inÃcio da semana em ambas capitais.
De acordo com a assessoria de imprensa da Globo, a transmissão ainda está sendo feita em caráter experimental, sujeita à interrupções na programação.
A Bandeirantes pretende iniciar a transmissão ainda no primeiro semestre. Já o SBT afirmou não ter previsão.
Segundo cronograma disponÃvel no site do Fórum SBTVD (Sistema Brasileiro de TV Digital), entidade que reúne emissoras e fabricantes de televisores, BrasÃlia, Salvador e Fortaleza também devem receber a TV Digital até janeiro de 2010.