Notícias na 25 de março

As vendas do comércio eletrônico no período do Dia das Mães (de 26 de abril a 12 de maio) atingiram R$ 287 milhões, um crescimento de 63% sobre o mesma temporada em 2006. O número superou a previsão inicial da consultoria e-bit, responsável pelo levantamento, que estimava vendas de R$ 255 milhões (avanço de 45%).

Segundo a e-bit, houve incremento no valor médio das compras de 6% --de R$ 285 para R$ 304-- puxado pela maior procura de produtos de informática, que responderam por 12% dos pedidos contra uma participação de somente 8% no ano passado.

Os produtos mais buscados foram livros, revistas e jornais, grupo representativo de 18% do volume total de pedidos, seguidos por informática (12%), eletrônico (9%), CDs e DVDs (9%), telefonia celular (7%) e eletrodomésticos (5%).

Segundo Pedro Guasti, diretor-geral da consultoria, a valorização do real barateou os componentes dos produtos de informática, auxiliada por incentivos fiscais, o que gerou demanda e elevou os produtos da categoria à posição dos itens mais procurados neste ano.

O crescimento das vendas no Dia das Mães também foi detectado no "varejo real". As vendas do comércio brasileiro cresceram 10% na semana do Dia das Mães em relação a período equivalente do ano passado, segundo levantamento feito pela Serasa, que considera o intervalo de 7 a 13 de maio.

O site norte-americano de venda de livros e música pela internet Amazon.com lançará um site de venda de música digital sem sistema de proteção anticópia (DRM) das canções. O anúncio oficial foi dado na quarta-feira.

O portal assegurou que já tem em sua audioteca mais de 12.000 selos, entre os quais a empresa fonográfica EMI.

O site deve ser lançado ainda neste ano, informou a Amazon.com, que se somará às empresas da música digital favoráveis à difusão de músicas sem a proteção DRM, para permitir ao usuário usar qualquer suporte, reprodutor portátil ou computador.

Os direitos de proteção anticópia DRM impedem aos consumidores copiar em outros suportes --como no leitor de MP3 ou telefone celular-- os fragmentos que baixam da internet. Trata-se de um sistema que, segundo seus defensores, permite combater a pirataria mundial.

"As canções sem DRM vendidas no Amazon.com permitirão ao internauta ouvi-las em qualquer aparelho --seja um PC, um Mac, um iPod, um Zune ou um Zen--, bem como gravá-las em um CD para uso pessoal", destacou o grupo.

Em um comunicado em separado, a fonográfica britânica EMI anunciou que disponibilizará seu catálogo completo em formato MP3 sem proteção DRM no futuro site da Amazon.com.

Segundo a EMI, suprimir os DRM "é um grande passo para responder à atual falta de interoperabilidade" entre os sites de venda de música e os reprodutores portáteis de música, "que frustra os consumidores".

O catálogo sem DRM da EMI já está disponível no site de música on-line iTunes, da americana Apple.

Até o fim de julho as concessionárias de telefonia fixa vão começar a oferecer aos seus assinantes pacotes de serviços com 600 minutos para o acesso discado à internet ao custo de R$ 7,50 por mês.

O plano alternativo faz parte de um acordo firmado hoje entre o Ministério das Comunicações e representantes das teles. Ele será oferecido como um adicional aos 200 minutos incluídos como franquia da assinatura básica mensal paga pelos usuários.

O pacote estará disponível a partir da conversão de pulsos para minutos, que deverá atingir todo o país até o fim de julho, e será cobrado como um adicional da assinatura básica, cujo valor varia de um Estado para outro.

O ministro das Comunicações, Hélio Costa, destacou a importância do acordo para ampliar o tempo de permanência dos usuários na internet e conectar os computadores que estão sendo vendidos dentro do programa "Computador para Todos", com carga tributária reduzida.

Segundo Costa, o pacote de conexão à internet vai possibilitar aos usuários uma redução de aproximadamente 80% no custo do serviço no horário comercial. Fica mantida, no entanto, a possibilidade de cobrança reduzida por chamada (correspondente a dois minutos), já prevista no plano básico, disponível aos sábados após as 14h, domingos, feriados nacionais, e durante a madrugada (de meia-noite às 6h).

O acordo foi assinado por todas as concessionárias: Telefônica, Telemar, Brasil Telecom, Sercomtel e CTBC Telecom. O plano ainda depende de aprovação da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).

O mercado de acesso à internet por banda larga continua dando sinais favoráveis de crescimento. Impulsionado pela disputa entre tecnologias, o setor registrou um aumento de 5,26% no primeiro trimestre deste ano, rompendo a barreira dos seis milhões de usuários.

Atualmente, há 6.007.000 assinaturas de banda larga no país, de acordo com o estudo Barômetro Cisco de Banda Larga. Patrocinada pela Cisco e realizada pela IDC Brasil, a pesquisa é publicada a cada três meses, com o objetivo de medir a evolução no setor.

A competição entre as tecnologias cabo e xDSL (ou DSL, sigla para Digital Subscriber Line, que aproveita a rede de telefonia) é tida como o principal impulsionador desse crescimento. Com a disputa, empresas oferecem serviços cada vez mais acessíveis economicamente para os brasileiros.

Em relação ao trimestre anterior, foram registrados 301 mil novos usuários dos serviços de internet em alta velocidade. Nos últimos 12 meses (março de 2006 a março de 2007), o Brasil registrou 1.643.000 novas conexões.

Apesar de positivo, o crescimento de 5,26% foi o menor registrado nos últimos quatro trimestres.

Divisão

Atualmente, a banda larga via cabo responde por 18,9% dos acessos, enquanto a xDSL agrupa 77% do total --a queda da participação dessa tecnologia no mercado costuma ficar em 0,7% ao trimestre.

Entre os 301 mil usuários que adquiriram os serviços de banda larga no primeiro trimestre deste ano, 64% optaram pela tecnologia xDSL e 30% pelo cabo, mantendo uma distribuição similar à verificada nos trimestres anteriores.

Nem só de flagras e vídeos bizarros vive o YouTube. As novelas têm lugar de destaque no site, em que qualquer internauta pode compartilhar seus vídeos favoritos. Com um simples clique, dá para rever momentos antológicos da teledramaturgia, como a morte de Odete Roitman (Beatriz Segall), em "Vale Tudo" (1988), ou Sonia Braga como Gabriela (1975), papel que a imortalizou na TV.

Noveleiro confesso, o DJ Bispo, que organiza a festa "Fim de Novela" toda vez que uma trama das oito da Globo chega ao fim, conta que encontrou verdadeiros tesouros no site muitos exibidos antes mesmo do surgimento do videocassete.

"Na minha casa, sempre foi tradição jantar em frente à televisão, acompanhando a novela das oito. Por isso, o YouTube é ótimo para relembrar detalhes de histórias que passaram quando eu era muito pequeno, como ´Saramandaia´. Mas um dos meus vídeos preferidos é o da Heleninha Roitman [Renata Sorrah] discutindo bêbada com a Odete Roitman [Beatriz Segall] em ´Vale Tudo´. Também adoro procurar as aberturas das tramas."

Até mesmo os autores têm se surpreendido ao rever cenas de suas novelas. "Outro dia, uns amigos me mandaram o vídeo da briga de Júlia [Sonia Braga] e Yolanda [Joana Fomm] em ´Dancin Days´. Adorei", afirma o autor Gilberto Braga.

Outro sucesso de audiência no endereço eletrônico é "Senhora do Destino" (2005), de Aguinaldo Silva. A surra que Maria do Carmo (Susana Vieira) deu em Nazaré (Renata Sorrah), por exemplo, foi visitada mais de 35 mil vezes até agora.

E, para brincar de "Vale a Pena Ver de Novo", basta acessar o site e digitar, no campo de busca, o título da novela de sua preferência. É possível conferir Tarcísio Meira enxuto em "Irmãos Coragem" (1970) ou acompanhar as semelhanças entre os personagens Zeca Diabo, de "O Bem Amado" (1973), e Sinhozinho Malta, de "Roque Santeiro" (1985), ambos interpretados por Lima Duarte.

"Sempre me divirto muito quando paro para ver esses vídeos", fala o publicitário Ozie Gheirart.