Uma comparação de preços feito no site BuscaPé mostra que o preço de material escolar --produtos bastante comprados nesta
época do ano-- pode variar até 1.069%.
Esta diferença, diz a página, refere-se a uma caixa de lápis de cor Faber Castell. O preço variou de R$ 5,90 a R$ 69. Em
segundo lugar na lista dos "disparates" ficou uma lapiseira Pentel, com variação de 681% --o preço mais baixo encontrado foi
R$ 3,19, enquanto o mais caro ficou em R$ 24,90.
"É fundamental fazer uma rápida pesquisa de preços antes da compra de qualquer material escolar, pois a economia pode ser
grande", afirma Romero Rodrigues, diretor do site.
Os dez itens da categoria "material escolar" mais procurados são (nesta ordem): caderno, fichário, agenda, caneta, lapiseira,
estojo, lancheira, lápis de cor, cola e grampeador.
Os internautas da Europa ainda preferem sites ou programas de troca de arquivo a lojas virtuais de música na hora de baixar
canções. Segundo um estudo da Jupiter Research, 15% dos usuários europeus optam pelas redes P2P (peer-to-peer) --que ignoram
os direitos autorais-- enquanto 5% deles compram músicas em sites como iTunes e Napster.
Mark Mulligan, analista da companhia, reconhece que serviços como aquele oferecido pela loja virtual da Apple (iTunes)
popularizaram a aquisição de arquivos legais de música. No entanto, afirma que os sites e programas de troca de arquivo
vieram para ficar.
"É um comportamento que já está enraizado e o fato de essas músicas serem gratuitas torna ainda mais difÃcil reduzir o uso
dessas páginas."
A afirmação é comprovada por informações da pesquisa: ela indica que os usuários jovens não vêem problemas em adquirir
músicas ilegalmente. Cerca de 43% dos entrevistados deste grupo prefere copiar CDs do que comprá-los e 40% dizem que os CDs
não valem o que eles custam.
São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, vetou a proibição na cobrança de assinatura mensal nos serviços de telefonia em São Paulo.
Com a decisão, os serviços de telefonia fixa e celular manterão a taxa mensal que havia sido cancelada pela Assembléia Legislativa no fim de 2005. O governador entendeu que a decisão sobre leis que regem os serviços de telecomunicações cabem apenas ao governo federal. A Assembléia Legislativa havia aprovado o cancelamento da assinatura do telefone fixo, o que leva os usuários a pagar compulsoriamente cerca de R$ 38 mensais.
A venda de músicas digitais em todo o mundo triplicou e, no ano passado, atingiu US$ 1,1 bilhão. O principal motivo para os resultados positivos foram a popularização dos telefones celulares com toca-MP3 e dos tocadores, entre eles o famoso iPod.
Segundo a Federação Internacional da Indústria Fonográfica, que divulgou o faturamento, a música digital já responde por 6% de todas as vendas da indústria fonográfica.
Os estúdios, que perderam e continuam perdendo muito dinheiro com os sites de troca de arquivo, viram sinais de melhora no inÃcio de 2005. Nesta época, o setor obteve diversas vitórias na Justiça contra pessoas que baixavam ilegalmente arquivos.
Segundo especialistas ouvidos pela agência de notÃcias Reuters, diversos sites que atualmente oferecem músicas gratuitamente devem passar a trabalhar de acordo com as leis em 2006 --isso significa pagar à queles que detém os direitos autorais das músicas.
As assinaturas de serviços que oferecem milhares de arquivos de música por um valor mensal, como o Napster e Yahoo! Music, chegaram a 2,8 milhões em 2005, segundo a Reuters.
A procura acima do esperado pelos PCs populares com financiamento facilitado esgotou os estoques do Magazine Luiza --até agora, esta é a única rede varejista a utilizar os recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) destinados à inclusão digital. A rede deve voltar a comercializar o produto neste sábado (14).
A "pausa" nas vendas teve inÃcio no dia 1º de janeiro e refere-se a um modelo especÃfico da Positivo Informática --por enquanto o único PC a receber este benefÃcio do programa governamental Computador Para Todos. Em 12 dias, o Magazine vendeu as 15 mil unidades do produto que, segundo suas previsões, seriam comercializadas em três meses.
O micro tem processador Intel Celeron D315, 40 GB de HD, 128 MB de memória, gravador de CD, pode ser conectado à internet, monitor de 15", teclado ABNT, sistema operacional Linux em português e 27 aplicativos. Seu preço à vista é R$ 1.255, mas o grande chamariz --e responsável pela queima dos estoques-- é o financiamento: 25 parcelas de R$ 69,90 (total de R$ 1.747).
As vendas são feitas com entregas programadas e, por isso, muitos daqueles que compraram o PC em dezembro só receberão o produto em janeiro. Este mesmo sistema funciona com a retomada das vendas neste sábado --isso significa que, depois de fechar negócio, os clientes não sairão das lojas com o computador.
"A partir de sábado, poderemos comercializar mais 30 mil peças. A entrega não é imediata, mas a diferença [de preços] é tão grande que vale a pena esperar alguns dias para receber o produto", afirma Marcelo Rodrigues Neves, gerente de compras do Núcleo de informática do Magazine Luiza.
Estréia
O Magazine Luiza, primeira rede a receber os recursos do BNDES, passou a oferecer o financiamento --feito nas próprias lojas-- no dia 20 de dezembro. Outras empresas estão cadastradas para ter acesso a esse benefÃcio, mas o banco não divulga quais são elas.
Para oferecer o financiamento facilitado a seus clientes, as empresas têm de ser 100% brasileiras, auditadas e ter seus acionistas majoritários residindo no Brasil. Os micros financiados precisam custar até R$ 1.400, ter seus fabricantes cadastrados junto ao MCT (Ministério da Ciência e Tecnologia) e seguir configuração pré-estabelecida pelo governo.
Outra frente do projeto, em vigor desde junho, permite que os computadores de até R$ 2.500 sejam vendidos com isenção do PIS e Cofins. Isso, na prática, significa redução de cerca de 9,25% nos preços.