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Notcias na 25 de maro

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CADE APROVA OPERAÇÃO NO MERCADO DE E-COMMERCE

Fundo SBLA aumenta sua participação da VTEX, multinacional brasileira especializada em plataformas para o comércio eletrônico

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrição, o aumento da participação do SotfBank Latin America Fund (Fundo SBLA) no Grupo VTEX. Multinacional de origem brasileira de tecnologia com foco em cloud
commerce a VTEX, disponibilizada no mercado como software as a service (“SaaS”), com atuação global. Ou seja, é uma empresa de tecnologia especializada no desenvolvimento de plataformas para o comércio eletrônico (e-commerce). Já oF undo SBLA, planeja promover inovações tecnológicas na América Latina, investindo diretamente em players de plataformas locais.

VTEX atua em todo o território nacional e tem clientes localizados em mais de 25 países nos seguintes negócios: B2C, B2B, omnichannel e marketplace.

Por sua vez, o SBLA é um veículo de investimento integralmente controlado pelo SBG que opera internacionalmente em vários segmentos, de modo que o grupo detém a propriedade de empresas espalhadas por setores como telecomunicações,
mídia, serviços de internet, sendo que no segmento de e-commerce o SBLA possui participação minoritária no capital social da VTEX Cayman, e apenas irá adquirir novas ações embasada no objetivo, segundo as Partes, de investir em mercados criativos e inovadores.

Para o Cade, uma vez que a Operação não resulta em concentração econômica, configurando um pequeno reforço de uma relação societária preexistente, sem alteração de controle, entende-se que a definição exata do mercado relevante pode ser deixada em aberta. Sendo assim, conclui que a operação não acarreta prejuízos ao ambiente concorrencial, razão pela qual o ato de concentração pode ser aprovado sob o rito sumário.

(Fonte: LÚCIA BERBERT) - 03/11/2020
Nos EUA, a onda nos apps de namoro é procurar um relacionamento sério

Antecipando os meses horríveis que estão por vir, americanos estão de olho em compromisso com uma vontade que alguns especialistas dizem que nunca viram

Não deve ser surpresa que o coronavírus mudou o jeito de marcar encontros nos Estados Unidos. Muitos especialistas - e os próprios solteiros - dizem que as pessoas interessadas estão cada vez mais propensas a formar casais, a baixar seus padrões e a fazer o que podem para encontrar uma companhia para enfrentar o que vem pela frente. Esse desejo por companhia está particularmente pronunciado nos aplicativos de encontros, que viram o engajamento do usuário aumentar nos últimos meses.

O aplicativo Hinge, que se vende como um app que ajudará a achar relacionamentos duradouros, relatou que sua receita triplicou com relação ao mesmo período do ano passado. A maior parte do faturamento do app, que pertence ao Match Group, também dono do Tinder, vem de assinaturas e recursos pagos. Pesquisas de usuários indicam que 69% dos usuários do aplicativo estão "pensando mais na pessoa que realmente procuram" e 50% dizem que "não estão mais correndo atrás das pessoas que não estão interessadas neles".

"Acho que às vezes os aplicativos de namoro podem nos dar uma noção inflada de quem está no nosso meio, porque vemos muita gente, mas acho que as pessoas estão ficando mais específicas e realistas em relação ao que querem", disse Justin McLeod, fundador e CEO do Hinge.

Uma pesquisa com cerca de 2 mil usuários do aplicativo de encontros Match, conduzida entre julho e agosto e divulgada na terça-feira, mostrou que 59% dos solteiros estavam considerando uma gama maior de pessoas como parceiros em potencial e que 55% estavam procurando novos relacionamentos mais do que antes da pandemia.

A intensidade com que os solteiros estão procurando matches e batendo papo é visível em todos os aplicativos de namoro do Match Group, os quais incluem Tinder, OKCupid, Match.com, Hinge e Plenty of Fish. Amarnath Thombre, CEO do Match Group Americas, disse que as mensagens aumentaram de 30% a 40% na maioria dos aplicativos da empresa em comparação com o mesmo período do ano passado.

Thombre disse que a propensão para encontrar companhia a partir dos meses mais frios (que, por mais de uma década, ficou conhecida como "temporada de conchinha", termo que provavelmente teve origem em Nova York e chegou ao Twitter em 2008) sempre apareceu nos dados. Mas, agora, essas métricas - mais atividade do usuário e disposição mais ampla para assinar recursos pagos - vêm se mostrando constantemente altas desde o verão. "É o que chamo de temporada de conchinha prolongada", disse Thombre.

"Normalmente, ela começa depois do Dia do Trabalho (Labor Day), na segunda semana de setembro", disse ele sobre a atividade nos aplicativos. "Desta vez, o que estamos vendo é muito incomum. Julho deste ano foi quase tão movimentado quanto fevereiro. Fevereiro geralmente é considerado um mês de pico, mas, neste ano, tivemos um mês de julho muito forte em todos os nossos negócios".

Numa carta aos investidores em maio, o Match Group disse que o maior aumento no uso e na atividade no Tinder veio de "usuárias com menos de 30 anos, com a média diária de curtidas aumentando 37% nesse grupo demográfico no mês de abril em comparação com o período que se encerrou na última semana de fevereiro". A mudança fica ainda mais notável, disse Thombre, quando se considera que os homens geralmente são mais ativos do que as mulheres nos aplicativos de namoro.

Quando o Match entrevistou usuários no ano passado, menos de 10% estavam interessados em usar um recurso de chat de vídeo para encontrar parceiros em potencial, disse Thombre. Agora, como muitas pessoas estão evitando os encontros presenciais, 70% dizem que estão interessados no recurso.

Não são apenas os aplicativos do Match Group. O Coffee Meets Bagel, um aplicativo de namoro que também se concentra em relacionamentos, descobriu que a taxa de bate-papo de seus usuários tinha batido o recorde, e uma pesquisa recente mostrou que 91% de seus usuários disseram que estavam procurando um relacionamento sério.

O uso de vídeos no Coffee Meets Bagel também disparou. A mesma pesquisa descobriu que um terço de seus usuários levaria a sério a possibilidade de ter um relacionamento monogâmico com alguém exclusivamente por vídeo. Trinta e sete por cento dos usuários do Hinge disseram o mesmo.

Questionada se o Match Group sentia algum desconforto em possibilitar que os solteiros se encontrassem com desconhecidos no meio de uma pandemia, a porta-voz Vidhya Murugesan disse que a empresa estava incentivando todos os seus usuários a cumprir as diretrizes dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças sobre as maneiras seguras de encontrar pessoas e assim o fizeram ao longo de todo o ano. O Match Group também adicionou recursos de vídeo, disse Murugesan, para que os usuários pudessem marcar encontros digitais, e não só presenciais.

Questão de sobrevivência
Os especialistas dizem que as questões práticas são apenas o fator de motivação mais óbvio que leva os solteiros a mudar seu status de relacionamento. Galit Atlas, psicoterapeuta e professora da Universidade de Nova York, especializada em psicologia da sexualidade e do desejo, disse que vinha observando em sua própria clínica que a ansiedade crescente estava levando ao desejo por companhia.

"O que posso dizer como psicóloga sexual é que, quando temos medo, tendemos a querer ficar juntos", disse Atlas. "Acho que, neste momento, há muita ansiedade em relação ao futuro, em relação à segunda onda da covid, em relação a quem sabe o que vai acontecer depois da eleição. As pessoas estão falando em guerra civil, teorias da conspiração e medo do futuro. Acho que isso faz com que elas não queiram ficar sozinhas".

Mas Atlas fez uma ressalva. O desejo não é universal. Existem aquelas pessoas, disse ela, para quem estar com um parceiro pode representar uma ameaça psicológica mais do que uma solução ou uma sensação de segurança. Mas ela disse que, para as outras pessoas, acaba sendo uma questão de sobrevivência, que as coisas parecem mais possíveis quando elas estão num relacionamento.

Na verdade, existem muitas pessoas para quem a pandemia deixou bem claro o extremo oposto: não seria uma boa ideia entrar num relacionamento agora. Uma delas é Danila Merejildo, 29 anos, recepcionista de um serviço de radiologia, que, quando contatada no fim de setembro, havia excluído seus aplicativos de encontros no dia anterior.

"Definitivamente não estou preocupada em ficar sozinha", disse ela. "No fundo, sou solitária por opção. Trabalho e pandemia, não consigo lidar com mais nada além disso. Não seria nada legal ter que lidar com a pandemia e com um relacionamento ruim ao mesmo tempo".

Cinco homens que sinalizaram que estavam procurando companhia concordaram em dar entrevistas para esta matéria e forneceram seus números de telefone. Nenhum deles respondeu quando o New York Times os contatou dias depois.

No Match Group existem várias teorias sobre por que a atividade das mulheres aumentou. A primeira é que o uso de aplicativos como canais para encontrar parceiros sexuais - ferramenta mais usada por homens do que por mulheres - diminuiu.

Outra teoria postula que as mulheres, que podem ter mais facilidade para conhecer pessoas em circunstâncias normais, foram levadas aos aplicativos pela falta de oportunidades no mundo presencial. / TRADUÇÃO DE RENATO PRELORENTZOU

Facebook lança streaming de videogames na rede social

O Facebook lançou nesta segunda-feira um recurso gratuito de jogos em nuvem em sua rede social, permitindo aos usuários fazer streaming de videogames como "Asphalt 9: Legends" e "WWE SuperCard" sem a necessidade de fazer download deles.



REUTERS/Dado Ruvic
Foto: Reuters

"Não estamos criando um serviço de jogos em nuvem separado", disse a empresa, acrescentando que todos os videogames transmitidos podem ser jogados na página de jogos da plataforma ou no feed de notícias.

O recurso de jogos do Facebook é menor do que os serviços premium de streaming de jogos baseados em centrais de processamento de dados como o Stadia, do Google, o GeForce NOW, da Nvidia, ou Luna, da Amazon, que estão competindo por usuários em um mercado em rápido crescimento.

O recurso estará disponível inicialmente para usuários do Android e da web, disse o Facebook, enquanto desenvolve opções alternativas para lançar o recurso para dispositivos iOS, da Apple.

"A Apple trata os jogos de maneira diferente e continua a exercer controle sobre um recurso muito precioso", disse a empresa, acrescentando que não tem certeza se o lançamento na loja de aplicativos da Apple é um caminho "viável".

(Fonte: Reuters) - 26/10/2020
Startup Kestraa quer levar o comércio exterior para o futuro

Companhia é liderada por Isabel Nasser, raro exemplo de fundadora mulher entre as startups brasileiras - segundo dados da ABStartups, elas são apenas 15% dos criadores de empresas inovadoras

Quando começou a trabalhar com comércio exterior, no início dos anos 2000, Isabel Nasser teve de aprender a se desenvolver numa área, como ela mesma diz, "pouco habitada por mulheres". "Hoje isso mudou, mas caminhões, navios, eram coisas todas do universo tido como masculino", diz. Ao decidir dar uma guinada na carreira, ela acabou indo parar em outro setor majoritariamente masculino: as startups - segundo dados da Associação Brasileira de Startups, elas são apenas 15% dos fundadores de empresas de tecnologia do País.

Desde 2016, Isabel é a presidente executiva da Kestraa, empresa que tenta resolver com tecnologia os problemas do comércio exterior. "Fazer comex (abreviatura de comércio exterior) hoje é como ir no banco nos anos 1980: um processo cheio de filas, esperas, planilhas e comunicações analógicas", explica a executiva, que tem 38 anos. "E não tem porque ser tão sofrido: a gente montou uma startup para trazer o setor para 2030." Para isso, a empresa aposta numa plataforma que centraliza informações em torno de uma carga, integrando dados de armadores, seguradora, transportadoras, Receita Federal e outras partes necessárias para levar mercadorias de um país a outro. "Com um sistema só, você consegue saber se o navio não saiu da China ou se está faltando algum documento para a fiscalização liberar a mercadoria."

A plataforma da empresa também tem recursos para mostrar se um frete contratado de um local a outro está barato ou caro no mercado internacional - e, com ajuda de big data e aprendizado de máquina, predizer se a tendência é de alta ou baixa nos próximos meses, ajudando os clientes a economizar. Hoje, a Kestraa tem cerca de 40 clientes, incluindo nomes como Ambev, LeroyMerlin e Evino. Para faturar, a empresa cobra uma assinatura, que começa em R$ 1,5 mil e aumenta conforme a quantidade de cargas passarem pela plataforma.

Para os próximos meses, a empresa pretende aprofundar suas tecnologias, usando predição para entender, por exemplo, se uma carga tem mais risco de ser retida pela Receita Federal para averiguações.

Outra tecnologia na mira da Kestraa - cujo nome vem de orquestra, por organizar tudo em uma sinfonia - é o blockchain, que permitirá aumentar a confiança dentro das cadeias de suprimentos. Recursos para essa expansão a empresa já tem: em agosto, levantou um aporte de R$ 15 milhões com o fundo Canary e investidores-anjo.

Agora, falta a mão de obra: há dois meses, a empresa tinha 30 pessoas. Agora, tem 55 e a ideia é bater 70 funcionários até o final do ano. "Estamos no segundo estirão de crescimento, vivendo as dores disso. Até hoje, quem vendeu a Kestraa fui eu, agora é hora de profissionalizar o time de vendas", diz Isabel, entre uma e outra entrevista de seleção, reconhecendo que a escolha das pessoas é um passo importante para o futuro da empresa. "Eu não gosto de ficar presa no discurso, mas já ouvi de muitas meninas que eu entrevisto que é legal estar numa startup comandada por uma mulher. Acho bacana também."

(Fonte: Bruno Capelas) - 26/10/2020
Japão deve juntar forças com EUA e Europa para regular gigantes de tecnologia

O Japão unirá forças com Estados Unidos e Europa para enfrentar abusos de mercado pelas quatro maiores empresas de tecnologia, disse o novo chefe de seu órgão antitruste nesta segunda-feira.



Ilustração mostra Fitbit Blaze em frente a logo do Google 08/11/2019 REUTERS/Dado Ruvic
Foto: Reuters

Kazuyuki Furuya, presidente da Comissão de Comércio Justo do Japão (FTC), também disse que Tóquio pode abrir uma investigação sobre qualquer fusão ou acordo de negócios como a que envolve a fabricante de rastreadores de atividade física Fitbit se o tamanho desses negócios for grande o bastante.

"Se o tamanho de qualquer fusão ou acordo comercial for grande, podemos lançar uma investigação antimonopólio sobre o processo do comprador de comprar uma startup (como a Fitbit)", disse ele à Reuters. "Estamos acompanhando de perto os desenvolvimentos, inclusive na Europa."

Os reguladores antitruste da União Europeia lançaram em agosto uma investigação sobre a oferta de 2,1 bilhões de dólares feita pela Alphabet para comprar a Fitbit.

O Japão está preparando as bases para regulamentar os operadores de plataformas de internet. Entre eles estão as gigantes da tecnologia Google, Apple, Amazon e Facebook, que enfrentam várias investigações antitruste nas nações ocidentais.

Empresas multinacionais têm práticas de negócios semelhantes em todo o mundo, o que torna a coordenação global crucial, disse Furuya. "Trabalharemos em estreita colaboração com nossos colegas americanos e europeus e responderemos a quaisquer movimentos que atrapalhem a competição", disse ele.

"Esta é uma área que vou avançar agressivamente", disse ele, acrescentando que a FTC está pronta para abrir sondagens se os operadores de plataformas digitais abusarem de suas posições dominantes no mercado contra os consumidores.

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Sobre o Portal da 25 de Março

O Portal da 25 de Março foi lançado em 01 de janeiro de 2002, tendo como objetivo principal a divulgação de empresas e produtos comercializados na região da rua Santa Ifigênia no centro da cidade de São Paulo, focando-se principalmente em produtos voltados para a área doméstica em geral.