Ainda neste sábado (5), internautas afirmam que enfrentam problemas de conexão à internet pela rede da Telefônica. Apesar de a empresa afirmar que o serviço foi restabelecido na noite de quinta-feira (3) em todo o Estado de São Paulo, usuários e provedores reclamam da indisponibilidade ou da qualidade da conexão.
"Desde quarta-feira até hoje, estou navegando com extrema lentidão, em velocidade média seis vezes menor que a contratada", afirma Ricardo Petrone, de São Paulo. "Venho informar novamente que o apagão continua neste sábado. Estou tentando entrar em contato com a empresa e não consigo contato", relata, por e-mail, o internauta Marcelo Mendes, de São Bernardo do Campo.
Provedores que utilizam a rede de Telefônica também afirmam que o sistema não está funcionando com plena capacidade e que os problemas de conexão persistem. "Ainda estamos com dificuldades, e o sistema não retornou em 100% a normalidade", diz Lucas Miranda, gerente de TI do provedor MonteiroNet. Segundo ele, o problema é a velocidade de conexão, que é baixa e oscila muito.
"A empresa assumiu que não está operando com seus serviços em plena normalidade", diz. "Segundo o suporte técnico da Telefônica, não há previsão de retorno pois são vários chamados de outras empresas para serem resolvidos".
Segundo a Caixa Econômica Federal, 240 casas lotéricas, das 2.000 existentes no Estado, estão tendo os sistemas de informática reconfigurados manualmente como conseqüência da pane. As equipes de técnicos da Caixa tiveram de ser reforçadas com funcionários da prestadora de serviços Viacom.
Segundo a Caixa, os técnicos trabalham neste sábado e vão prosseguir amanhã, a fim de assegurar a normalidade das operações das lotéricas a partir de segunda-feira.
De acordo com o banco, a maior parte das lotéricas do Estado não foi afetada pela pane porque possui configuração com sinal via satélite. As 240 que tiveram as operações interrompidas possuem sistema com sinal via modem e necessitam de reconfiguração manual.
Outro lado
Por meio de sua assessoria de imprensa, a Telefônica nega que esses problemas tenham relação com a pane --afirma que são questões pontuais, consideradas normais em serviços como o Speedy. Para a operadora, o problema na rede, gerado em equipamentos de roteamento (distribuição de dados) de Sorocaba, foi completamente solucionado.
A recomendação é que os internautas que tiverem problemas de acesso comuniquem normalmente a empresa pelo telefone 103-15 e obtenham um protocolo, ou a falha não será resolvida.
A empresa utiliza esse discurso desde sexta-feira, apesar de a Abranet (Associação Brasileira reconhecer que provedores ainda enfrentavam dificuldades, deixando empresas e clientes residenciais do Speedy sem acesso.
CPI da Banda Larga
Neste sábado, a organização de defesa do consumidor Pro Teste pediu que o Congresso crie uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para analisar a qualidade do serviço prestado por provedores de acesso à internet. Para a instituição, a pane foi "só a gota d´água".
O objetivo da CPI seria "identificar os motivos pelos quais o serviço é tão ruim, embora esse mercado seja, aparentemente, concorrido e lucrativo", segundo o órgão afirma, em nota.
A Telefônica ofereceu às entidades de defesa do consumidor e ao Ministério Público abater da próxima fatura de seus clientes, em dobro, o tempo que o assinante de internet ficou sem o serviço. Com isso, cada conta teria o desconto de 72 horas, já que a Telefônica admite problemas na rede durante 36 horas. Para os clientes corporativos, os contatos serão feitos individualmente, de acordo com os respectivos contratos.
As entidades, no entanto, não aprovaram a proposta. O Procon-SP a considerou tímida diante do problema. "O dobro é muito pouco para compensar esse enorme transtorno do consumidor", afirmou Maria Inês Dolci, coordenadora institucional do Pro Teste e colunista da Folha.
Na reunião, o presidente da Telefônica, Antonio Carlos Valente, assegurou aos órgãos de defesa do consumidor que irá adotar "procedimentos alternativos" para a reparação dos prejuízos sofridos pelos usuários do serviço (assinantes) e pessoas físicas atingidas de forma indireta (perda do dia de trabalho, não pagamento de contas) pelo episódio.
O Brasil ultrapassou pela primeira vez na história a marca de 40 milhões de pessoas com acesso à internet em qualquer ambiente, como casa, trabalho, escola,
cybercafés e bibliotecas. O dado, divulgado nesta sexta-feira (27) pelo Ibope/NetRatings, refere-se ao primeiro trimestre deste ano.
De acordo com a pesquisa, nos primeiros três meses de 2008, 41,565 milhões de pessoas com 16 anos ou mais declararam ter acesso à internet, o maior nível
atingido no Brasil desde setembro de 2000, quando a empresa começou a fazer a medição no Brasil.
Dado que o Brasil tem aproximadamente 184 milhões de habitantes, o número de internautas já equivale a 22,5% da população.
"[Os dados] refletem as políticas públicas de abertura de pontos de acesso à internet em escolas, bibliotecas, telecentros e muitos outros locais, além da
avalanche de facilidades para adquirir computadores novos, como financiamentos em muitas prestações e equipamentos mais baratos por causa da concorrência
entre os fabricantes de computador", afirma Alexandre Sanches Magalhães, gerente de análise do Ibope, em nota.
Prova dessa expansão é que as vendas de computadores chegaram a 2,82 milhões de PCs no primeiro trimestre deste ano no Brasil, o equivalente a cerca de 21,5
unidades por minuto, segundo dados da consultoria IDC. Atualmente, o país é o quinto maior mercado de PCs, atrás de Estados Unidos, China, Japão e Reino
Unido.
Em casa
Em maio deste ano, o número de usuários residenciais ativos --que acessam a rede ao menos uma vez por mês-- também foi recorde: chegou a 23,1 milhões de
pessoas, uma alta de 29% em relação aos 17,9 milhões de maio de 2007. O número de pessoas com acesso residencial, mas que não necessariamente usaram a rede,
chegou a 35,5 milhões de pessoas, afirma o Ibope.
O brasileiro se manteve em maio como o que gasta, em média, mais horas na internet --ficou 23 horas e 48 minutos conectado no mês, uma hora e um minuto do
que o tempo utilizado em abril. Os países que mais se aproximaram do tempo residencial médio do internauta brasileiro foram o Japão (21h34min), a França
(20h23min), os Estados Unidos (19h46min) e a Austrália (18h00min).
Mais bolo
Com esse crescimento, as empresas passam a investir mais na internet. O investimento publicitário na rede cresceu 36% no primeiro trimestre deste ano, em
relação ao mesmo período do ano passado, chegando a R$ 134,3 milhões --pela primeira vez a internet recebeu mais recursos que a TV por assinatura no país,
segundo o projeto Inter-Meios, que mede o faturamento dos veículos de comunicação.
A internet foi a mídia que mais cresceu, em termos percentuais, durante o período, mas ainda tem uma participação pequena frente a outros meios. No total,
durante o primeiro trimestre de 2008, a internet ficou com uma fatia de 3,24% do bolo publicitário, contra 2,84% da televisão paga e 3,19% da mídia exterior.
Segundo a publicação especializada "Meio & Mensagem", que faz o levantamento, esse índice era de 1,5% para a internet em 2003, quando o investimento em web
começou a ser medido pela pesquisa.
O Windows não possui um mecanismo universal de proteção de pastas por meio de senhas. O programa permite proteger esses arquivos usando senhas apenas se o
disco rígido --ou uma de suas partições-- estiver formatado em um modo que se chama NTFS, pouco comum para a maioria dos PCs.
Contudo, usando softwares de terceiros é possível criar mecanismos simples que criarão uma barreira inicial para os bisbilhoteiros.
Uma sugestão é o My Lockbox, um programa que permite criar senhas para suas pastas e proteger os documentos contidos lá. O software protege os arquivos de
maneira que nem mesmo o administrador de sua máquina consegue visualizar ou mover os documentos. Esse programa pode ser usado em Windows 2000, XP, 2003 e
Vista.
O programa pode ser baixado do site
href="http://superdownloads.uol.com.br/download/109/my-lockbox/">superdownloads.uol.com.br/download/109/my-lockbox/
No processo de instalação, você pode criar uma senha para uma pasta privada que será criada na seção Meus Documentos. Ao terminar a instalação, o programa
exige que a máquina seja reiniciada. Uma entrada é criada no menu iniciar/programas com os componentes do Lock Box e um ícone é colocado na área de trabalho.
A pasta criada não aparece na listagem de pastas nem mesmo quando o Windows Explorer é configurado para exibir pastas e arquivos ocultos. Para desbloquear a
pasta, ou seja, torná-la visível, você deve clicar no ícone do My Lock Box e informar a senha.
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Uma vez que pasta esteja desbloquada, o programa mantém um ícone na bandeja da área de trabalho, para que você possa bloquear a pasta novamente.
Como o programa bloqueia somente uma pasta, sugiro que você, caso queira proteger várias, crie uma e, nela, armazene as que deseja proteger. Dessa forma,
basta proteger a pasta de nível superior para que as demais estejam automaticamente protegidas.
Para alterar a pasta que é protegida você deve abrir o grupo do programa por meio do menu Iniciar/Programas/MyLockBox e selecionar o item My LockBox Control
Panel. Lá você verá o campo My Lockbox folder location. Para escolher outra pasta, clique no ícone com o sinal de mais (select). Escolha uma nova pasta na
lista exibida e pressione o botão Ok.
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Para bloquear a pasta basta clicar no botão Lock.
Vendas de computadores portáteis cresceram mais de 150% no Brasil de 2007 para 2008; a dúvida é qual modelo escolher
2008 é o ano do notebook. De acordo com o relatório divulgado no mês passado pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), no primeiro trimestre deste ano foram vendidos 664 mil laptops. O número representa um crescimento de 165% em relação ao mesmo período de 2007. E a previsão do relatório é que, até o fim do ano, os notebooks conquistarão 32,4% do mercado de PCs.
O dólar barato contribui para a queda de preços, mas são as condições de pagamento mais flexíveis que fazem com que muitos usuários domésticos considerem a compra de um portátil – as opções de preço variam entre R$ 1,5 mil e R$ 12 mil. Em outras palavras: muita gente está comprando seu primeiro notebook este ano. Mas como escolher em meio a tanta variedade?
Antes de começar a busca pela máquina ideal, você deve se fazer duas perguntas essenciais: 1) que tipo de tarefas vou realizar com ela? e 2) quanto posso ou estou disposto a investir na compra? É a partir dessas informações que você poderá escolher qual laptop é o mais adequado ao seu perfil.
Também é preciso prever suas necessidades futuras. Em computadores de mesa, o upgrade de componentes é mais fácil de fazer e barato. No caso dos notebooks, os componentes custam mais e a substituição deles exige conhecimento do usuário. Dependendo do componente, às vezes nem dá para fazer o upgrade. Logo, a idéia de economizar comprando um portátil mais simples para turbiná-lo depois não é uma boa pedida.
Seja qual for o seu perfil, é bom saber que tanto o Windows Vista quanto o Mac OS X sozinhos exigem no mínimo 1 GB de memória RAM para funcionar. O ideal é que o notebook tenha a partir de 2 GB de RAM para executar com folga as tarefas mais simples. Aplicações multimídia leves, como edição de fotos e execução de vídeos, exigem mais memória RAM.
Além de procurar pela quantidade de RAM adequada ao seu perfil, é importante verificar se o laptop oferece opção de upgrade de memória e qual é a quantidade máxima aceita. Assim, é possível aproveitar o investimento por mais tempo.
Os fãs de games e de aplicativos multimídia mais pesados também vão precisar de uma placa de vídeo com memória independente. Os modelos Microboard Orion O600, Amazon PC Gamer e Acer Aspire 6920G são exemplos de portáteis desenvolvidos para tarefas multimídia que exigem mais do sistema de vídeo.
No caso do processador, evite as famílias Sempron, da AMD, e a Celeron, da Intel. Ambas são mais simples e não dispõem de recursos avançados de gerenciamento de consumo de energia.
Quando for escolher o processador (leia também ao lado), dê preferência aos de núcleo duplo, como AMD Turion, Intel Core Duo, Intel Core 2 Duo para notebooks. O ideal é consultar o site dos fabricantes de processadores AMD (www.amd.com.br) e Intel (www.intel.com.br).
Quanto à capacidade do disco rígido, 120 gigabytes (GB) são suficientes para usuários iniciantes. Os que baixam muitas músicas ou tem um acervo razoável de fotos precisam considerar HDs a partir de 200 GB.
Quando o assunto são as dimensões, considere o peso, o tamanho e o tempo de duração da bateria do laptop. Quanto menor, mais caro. Mas atenção, não confunda os pequeninos “mininotebooks”, como o Positivo Mobo e o Asus Eee PC, com os ultraportáteis convencionais. Apesar de pequenos, os dois são laptops de baixo custo e oferecem recursos limitados (o Link os testou nem http://tinyurl.com/6gacrd).
Quem quer apenas usar o notebook em casa não precisa gastar uma fortuna comprando um ultraportátil, como o Sony Vaio VGN-TZ35 ou o Lenovo ThinkPad X300; e quem vai usar o laptop como substituto do PC precisa de um equipamento com tela maior e teclado mais confortável, como o MacBook Pro 17.
Já o sistema operacional passou a influir, e muito, no perfil dos aparelhos. Hoje, há três opções: a família Windows Vista (para PCs), o Mac OS X (máquinas Apple) e o Linux (para PCs).
No caso dos portáteis da linha PC, a maioria deles já vem de fábrica com alguma versão do Windows Vista instalada – que podem ser a Starter Edition (evite esta!), Home Basic, Home Premium, Ultimate ou Business.
Cada uma delas é destinada a um perfil diferente e, quanto mais avançada, mais recursos de processamento exigirá – além de ser mais cara. Por isso, cuidado para não gastar dinheiro à toa.
O Brasil é o país que mais usa sites relacionados a comunidades, tanto em horas gastas nesse tipo de site quanto no número de acessos. Dados divulgados nesta quinta-feira (19) pelo Ibope/NetRatings indicam que, em abril deste ano, 17,5 milhões de pessoas navegaram nesses portais utilizando conexão residencial --o maior número entre os dez países analisados pela empresa.
Nas contas do Ibope/NetRatings, o brasileiro fica, em média, cinco horas por mês em sites relacionados a comunidades. Nos outros países, esse valor não passa das duas horas, com exceção dos internautas do Reino Unido, que gastam duas horas e meia nesses portais.
A empresa inclui na categoria "comunidades" as páginas de redes Orkut e MySpace, blogs, microblogs, bate-papos, fóruns, grupos de discussão, mundos virtuais e outros sites semelhantes que reúnem grupos de interesse e de relacionamento.
Em abril deste ano, 17,5 milhões de pessoas utilizaram essas páginas por meio de internet residencial, o equivalente a 78,2% dos internautas ativos do mês. Depois do Brasil, vem o Japão, com 67,1%, seguido por França (60,9%), Espanha (59,6%), Itália (59%), Reino Unido (56,6%), e Estados Unidos (56,3%), Austrália (52,2%), Suíça (42,7%) e Alemanha (37,7%).
Faixa etária
De acordo com o Ibope, além dos adolescentes, crianças e adultos são responsável por esse crescimento das redes sociais no país. "Não é uma mudança [o uso por crianças e adultos] tão considerável quanto a existente no Reino Unido, mas já significa uma tendência a ser observada", afirma a empresa, no estudo.
´Esse maior interesse dos adultos pelas redes sociais indica que as empresas já podem começar a explorar o potencial das comunidades para um melhor relacionamento com esse público pela internet´, diz o texto.
Os dados da pesquisa indicam que o Orkut continua líder absoluto desse mercado no Brasil, mas outras redes começam a aparecer na lista. Em abril, o Orkut recebeu 15,2 milhões de acessos, segundo o Ibope, seguido pela Sonico.com, com 1,7 milhões de usuários únicos, e o MySpace, com 868 mil.
O Facebook, que é um dos líderes mundiais nessa área, tem uma participação pequena no Brasil. Fica atrás de Via6, Hi5 e Habbo, com 365 mil usuários no mês.