Uma festa organizada pelo site de relacionamentos MySpace com cerca de 200 adolescentes provocou prejuÃzos de R$ 80 mil na casa de uma famÃlia britânica.
A polÃcia afirma que uma adolescente do condado de Durham, no nordeste da Inglaterra, usou o site na internet para convocar os amigos para a festa, aproveitando a ausência dos pais na última segunda-feira, feriado no Reino Unido.
A mãe da menina de 17 anos classificou a festa de "estupro de casa" e considerou os convidados "piores do que animais".
Durante a festa, alguém urinou em um vestido de noiva e foram roubadas jóias da famÃlia, na casa na cidade de Houghton-le-Spring.
No auge das festividades, alguns convidados se penduraram em fios de lustres da casa, apagaram cigarros sobre o carpete e vomitaram por toda a casa.
Para evitar a intervenção dos vizinhos, a porta dos fundos da casa foi bloqueada.
Surpresa
Quando os pais da moça voltaram de viagem na terça-feira, encontraram a casa avaliada em quase R$ 915 mil reais em petição de miséria.
Os pais apresentaram queixas criminais na delegacia local.
"Eu disse à minha filha que não queria pessoas ou bebidas na casa, enquanto estivesse fora. Estou furiosa", disse a mãe de 48 anos, que pediu para não ser identificada.
"É pior que um roubo. Não consigo acreditar."
Ela disse que a filha, que negou ter anunciado a festa no MySpace, está na casa de amigos para "esperar a poeira baixar".
A menina disse que esperava 30 ou 40 pessoas e que ficou surpresa ao ver 200 aparecerem.
Para o pai da jovem, a experiência também foi "traumática".
"A casa foi totalmente depredada. Torço para ninguém passar pelo que eu e minha mulher estamos passando nos últimos dias."
A polÃcia local disse que abriu um inquérito sobre o caso e vai tentar interrogar o maior número possÃvel de convidados e "bicões" da festa.
Cresce o acesso a conteúdos em serviços como o MySpace e YouTube
SÃO PAULO - O consumo de música e vÃdeo online está crescendo de forma consistente, segundo indica levantamento da empresa de pesquisas In-Stat, impactando os mercados musical e de vÃdeo.
Não por acaso, segundo dados da associação da indústria fonográfica mundial, a venda de música digital em 2006 chegou a 6% do total mundial de vendas, contra 4% em 2005.
E, segundo indica a In-Stat, essa fatia chegará a 26% em 2011. "A internet é hoje um canal essencial para a distribuição de música e sites sociais como o MySpace e YouTube estão começando a mostrar um grande potencial como novos meios de distribuição e consumo de conteúdo digital. Como resultado, consumidores estão querendo acessar conteúdo digital como jamais fizeram", diz Stephanie Ethier, analista da In-Stat.
Em uma entrevista feita com usuários, maioria de norte-americanos, 74% já admitiram baixar música em 2006, contra 48% em 2005. Outras conclusões do relatório mostram que a pirataria ainda é um grande desafio para as gravadoras, principalmente fora dos EUA.
Segundo previsões da empresa, só o mercado de música digital tem potencial para movimentar US$ 10,7 bilhões em 2010 em todo o mundo, contra o US$ 1,5 bilhão registrado em 2005.
Usuários poderão apontar a localizações de seus locais favoritos em mapas online
SÃO FRANCISCO - O Google decidiu tornar mais simples a tarefa de criar mapas, oferecendo aos usuários comuns ferramentas para apontar locais, traçar rotas e anexar fotos ou vÃdeos a mapas online existentes.
O lÃder entre os serviços de busca na web, que introduziu o serviço Google Maps há dois anos, está agora oferecendo o pacote MyMaps, de ferramentas para que usuários criem mapas com apenas alguns cliques.
O usuário poderá deixar que sua imaginação corra solta, em termos espaciais. Poderá apontar a localização de seus restaurantes favoritos, voltar de uma viagem pelo mundo e traçar um mapa com a rota e os locais preferidos. Fotografar um passeio e usar o MyMaps para indicar o percurso e os locais onde as fotos foram criadas.
"Quem pode criar mapas melhor do que os especialistas locais?", questionou Jessica Lee, gerente de produto do Google Maps, em entrevista. "O MyMaps torna a produção de mapas universalmente acessÃvel."
Os criadores de mapas personalizados podem publicá-los de modo a permitir que outros usuários os localizem quando usam o Google Maps. Os usuários do sistema de buscas locais do Google agora receberão retornos que incluem mapas gerados pelo MyMaps.
Os usuários também podem optar por manter seus mapas inacessÃveis a terceiros, ou compartilhá-los apenas com um grupo de amigos.
Os novos recursos podem ser vistos clicando no comando MyMaps, agora disponÃvel no site Google Maps.
O MyMaps pode também incluir vÃdeos do YouTube ou outras formas de conteúdo de internet em pequenas janelas que se abrem quando um usuário clica sobre o local indicado. Qualquer pessoa que saiba como acrescentar códigos de HTML a um site, blog ou perfil no MySpace será capaz de acrescentar um vÃdeo ao MyMaps com apenas alguns cliques.
A partir desta segunda-feira (9), a ABL (Academia Brasileira de Letras) vai disponibilizar ao público um serviço on-line, o "ABL Responde", que atende dúvidas de internautas sobre a lÃngua portuguesa.
Para ter acesso, basta mandar um e-mail à equipe executiva da academia, dirigida por Sergio Pachá e coordenada pelo acadêmico Evanildo Bechara.
O serviço promete responder a todas as dúvidas sobre pronome, significado das palavras, flexão verbal e nominal ou questões de sintaxe.
O site da ABL alerta que serviço não responderá contra gabaritos de bancas examinadoras de concursos.
O serviço pode ser encontrado no site da ABL ( www.academia.org.br).
WASHINGTON - Pessoas que usam a internet para ler notÃcias prestam mais atenção ao que estão lendo do que leitores de jornais impressos, afirma um estudo norte-americano que refuta a idéia de que internautas não lêem muito.
A pesquisa EyeTrack07, produzida pelo Poynter Institute, uma escola de jornalismo baseada na Flórida, descobriu que os leitores online lêem 77% do que escolhem para ler enquanto usuários de jornais impressos lêem em média 62% do conteúdo. Leitores de tablóides ficam ainda mais atrás, com Ãndice de cerca de 57%.
Sara Quinn, diretora do projeto Poynter EyeTrack07, disse que foi a primeira vez que um grande levantamento público internacional compara diferenças entre como as pessoas lêem notÃcias na Web e em jornais.
Ela disse que os pesquisadores ficaram surpresos em descobrir percentual tão elevado de texto sendo lido online pois isso derruba o mito de que os leitores da internet têm menos tempo de atenção.
Seleção
"Quase dois terços dos leitores online, uma vez que escolhem um item em particular para ler, lêem todo o texto", disse Quinn à Reuters durante a conferência anual da Sociedade Americana de Editores de Jornais, onde a pesquisa foi divulgada.
A pesquisa também descobriu que pessoas prestam mais atenção a itens escritos em forma de pergunta e resposta ou no formato de listas e preferem fotos noticiosas em vez imagens posadas e produzidas.
O estudo testou quase 600 leitores em quatro mercados norte-americanos.
Os participantes da pesquisa, que se dividem em 49% de mulheres e 51% de homens e com idades entre 18 e 60 anos, tiveram que ler a edição do dia de jornais impressos e online durante 30 dias.
Duas pequenas câmeras foram montadas sobre o olho direito dos pesquisados para monitorar o que eles estavam lendo. Eles tinham liberdade para ler o que queriam. O estudo descobriu que cerca de 75% dos leitores de veÃculos impressos tinham comportamento metódico se comparado com percentual de cerca de 50% dos leitores de publicações online.
Leitores metódicos tendem a ler do topo ao pé de uma página sem examinar muito ela e relêem algum material. Já os leitores online, sejam eles metódicos ou com estilo de varredura, lêem quase o mesmo volume de texto.
Diferenças
Quinn disse que um teste ainda em fase de experimentação também descobriu que as pessoas respondem corretamente mais questões sobre notÃcias se a informação for apresentada de maneira alternativa em relação à narrativa tradicional.
Esse método alternativo pode ser um formato de pergunta e resposta, cronologia, texto curto de canto ou lista.
"Os pesquisados prestam em média 15% mais atenção a formatos alternativos de matérias do que reportagens publicadas de maneira tradicional. Em páginas maiores, esse número sobe para 30%", afirma o estudo.
Grandes manchetes e fotos em publicações impressas são lidas em primeiro lugar, mas os leitores online vão primeiro para barras de navegação. Quinn disse que mais pontos da pesquisa devem ser divulgados durante a conferência do Poynter marcada para abril.