SÃO PAULO - O portal Terra anunciou nesta quinta, dia 31, o lançamento do Sonora, novo serviço musical formado em parceria com as gravadoras Sony BMG, Trama, Warner e EMI e que oferecerá um banco de dados de canções para serem ouvidas no PC, por streaming, com a opção de compra eletrônica.
No caso, as músicas disponÃveis no sonora serão vendidas no formato WMA com proteção a direitos autorais, sendo cada canção custará entre R$ 2,25 ou R$ 2,99 por download.
Os usuários também deverão pagar uma mensalidade de R$ 14,90 para acessar o serviço, que é baseado na tecnologia AJAX (o aplicativo carrega diretamente na janela do browser, dispensando o download de aplicativos).
"Até o final do ano, vamos expandir o acervo de músicas para mais de 600 mil canções e 140 gêneros diferentes, com qualidade de áudio equivalente ao CD", afirma Paulo Castro, diretor geral do Terra.
Segundo o executivo, outra vantagem do Sonora é que o serviço permite às gravadoras veicular músicas que estão fora de catálogo ou de álbuns que nunca foram vendidos no Brasil.
A única limitação é que, a exemplo do que acontece com a loja de músicas do concorrente UOL, o formato WMA protegido não roda nativamente na linha de tocadores digitais iPod, da Apple.
O site permite a criação de playlists ilimitadas que podem ser organizadas conforme o usuário desejar: por gêneros musicais, artistas, álbuns, lançamentos, entre outros. Além disso, é possÃvel escolher a seqüência de reprodução e controles, como adiantar, voltar ou pausar as canções e personalizar sua programação com critérios de classificação.
Todas as músicas acessadas podem ser enviadas automaticamente para a pasta "Minhas Músicas", facilitando a organização das playlists do internauta. As listas favoritas poderão ser compartilhadas com amigos por e-mail ou no blog pessoal.
O Ãndice de vendas eletrônicas na indústria referente ao ano de 2005 cresceu 25% em relação a 2004, totalizando R$ 227 bilhões de produtos comercializados. A pesquisa, realizada com 125 empresas, foi divulgada nesta terça-feira pela Associação Brasileira de e-Business.
Segundo o estudo, entre os fatores para que as vendas eletrônicas nas indústrias tenham aumentado estão o aumento do uso da mobilidade para a tirada de pedidos e o aumento do incentivo dos distribuidores e dos varejistas para que indústria realize transações on-line.
Os números indicam que as principais indústrias que vendem eletronicamente em relação ao volume de vendas totais são a farmacêutica, com 54% dos negócios realizados, a de veÃculos e peças, com 41%, e a indústria de alimentação, bebidas e fumo, com 30%.
De acordo com o levantamento, o principal canal utilizado para a realização de pedidos nas empresas ainda é o telefone, seguido do fax, e-mail e, por último, o EDI (troca de dados eletrônicos) e os portais.
Como principais benefÃcios gerados pelas vendas eletrônicas, 29% das empresas apontaram a redução de custo de colocação e recebimento dos pedidos e 17%, a possibilidade de obter uma maior visualização de informações de vendas e faturamento.
De acordo com as projeções feitas, 2006 deverá ter um crescimento de 45% em relação a 2005, e 2007, 32%. Para 2009, a projeção é que o volume de vendas eletrônicas em relação ao total chegue a 69%, alcançando R$ 560,134 bilhões.
O número de internautas brasileiros cresceu 17% no mês de julho em relação ao mesmo perÃodo do ano passado. Um total de 13,4
milhões de pessoas navegaram pelo menos uma vez na internet em suas casas no último mês.
A parcela de internautas que assistiram a vÃdeos e filmes na internet no Brasil cresceu 21% no mês de julho, passando de 3,4
milhões de usuários residenciais, em junho, para 4,2 milhões,no mês passado. A informação é da pesquisa Ibope/NetRatings
realizada mensalmente.
"Um dos principais fatores para isso é o crescimento da banda larga em residências, que chegou a 69,2% dos usuários em junho
deste ano, em comparação a 57,4% em junho do ano passado", afirma José Calazans analista de internet da Ibope Inteligência.
"Outro fator é a popularização de sites de vÃdeo que proporcionam interatividade", acrescenta.
O especialista diz que é um salto bem grande em um perÃodo curto.
O tempo dos usuários na internet confirma o Brasil em primeiro lugar em horas navegadas em casa, que é em média de 20 horas e
39 minutos mensais. Em segundo lugar fica o Japão com 18 horas 11 minutos por mês, seguido dos Estados Unidos, com 17 horas e
19minutos mensais.
"Isso pode acontecer porque o brasileiro é muito comunicativo, gosta de manter contato com outras pessoas", diz Calazans.
A pesquisa acompanha o comportamento de internautas em dez paÃses: Austrália, Alemanha, Brasil, Espanha, Estados Unidos,
França, Itália, Japão, Reino Unido e SuÃça.
As vendas mundiais de televisores com telas de plasma dispararam 95% no trimestre de abril a junho em relação ao mesmoperÃodo
do ano passado, para 2,2 milhões de unidades.
O desempenho foi impulsionado por vendas elevadas de aparelhos da Matsushita Electrical Industrial, afirmou a empresa de
pesquisa DisplaySearch.
As TVs de plasma (conhecidas pela sigla PDP) assumiram uma participação de 5% no mercado mundial de televisores no segundo
trimestre em termos de unidades. Nos primeiros três meses do ano, a fatia foi de 4%.
A demanda por televisores com telas planas, como os de plasma ou cristal lÃquido (LCD), cresce conforme os preços caem,
atraindo consumidores que querem trocar seus volumosos aparelhos de tubo por modelos com telas maiores e mais estreitas.
Em termos de receita, as vendas de TVs de plasma subiram 57% em relação ao mesmo perÃodo do ano passado, já que as quedas de
preços superaram os aumentos no tamanho das telas das TVs vendidas, segundo a DisplaySearch.
Os televisores de plasma representaram 20% das receitas mundiais com vendas de TVs no segundo trimestre, alta ante os 18%
registrados no primeiro trimestre.
A Matsushita, fabricante de aparelhos com marca Panasonic, cimentou sua posição de liderança no mercado PDP ao ampliar sua
participação de 21,5%, entre janeiro e março, para 28,3% no segundo trimestre.
A sul-coreana LG Electronics ficou na segunda posição, com 17,1%, seguida por sua rival doméstica Samsung Electronics, que
ficou com 13,6%. Em quarto aparece a holandesa Philips Electronics, com 10,3%.
As vendas de TVs com telas de cristal lÃquido dispararam 135% no segundo trimestre, para 9,4 milhões de aparelhos,
representando 22% do mercado mundial de televisores em termos de unidades, informou a DisplaySearch no inÃcio da semana.
LCD
Já as vendas mundiais de televisores com telas de cristal lÃquido (LCD) saltaram 135% no trimestre de abril a junho em
relação ao mesmo perÃodo do ano passado, para um recorde de 9,4 milhões de unidades.
O crescimento foi liderado pela Philips Electronics, com uma participação de 13,5%.
As TVs com telas LCD foram responsáveis por 22% do mercado mundial de televisores no segundo trimestre do ano em termos
unitários, acima dos 17% no primeiro trimestre, afirmou a DisplaySearch.
Atrás da Philips, a Samsung Electronics aparece em segundo lugar, com fatia de 13,1%, superando a Sharp, que ficou com
participação de 11,8% e o terceiro lugar.
Em termos de receita, os fabricantes também tiveram aumentos pois estão mudando o foco para modelos com telas maiores, que
têm margens maiores.
As receitas mundiais com vendas de TVs LCD subiram 138% por cento no ano, para um recorde de US$ 11,3 bilhões no segundo
trimestre, representando 47% do mercado mundial de televisores.
A Sony manteve a liderança mundial do ranking de fabricantes de TVs LCD em termos de valor, com participação de 16%, seguida
de perto pela Samsung, com 15,4%, e Philips com 11%.
O paÃs precisa ao menos dobrar sua produção audiovisual para poder gerar conteúdo que abasteça a TV digital nos próximos
anos, na opinião de Orlando Senna, secretário de audiovisual do Ministério da Cultura.
Segundo ele, com o inÃcio da implantação da tecnologia digital, marcada para meados do próximo ano, o número de canais
começará a ser ampliado e será necessário criar programas que sustentem as grades.
Decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por exemplo, prevê a criação de quatro canais digitais de TV
públicos (4 faixas de 6 MHz, que podem ser subdivididas em até 4 cada uma.
Segundo Senna, que esteve no Fórum Brasileiro de TV Digital, é preciso repetir a expansão de 125% das produções de TV e
cinema nos próximos quatro anos para se criar um nÃvel de estoque adequado capaz de suportar os novos canais da TV digital.
"É um desafio à criatividade", afirma Augusto Gadelha, secretário de PolÃtica de Informática do Ministério da Ciência e
Tecnologia.
O acesso de classes mais pobres também é um dos desafios da nova tecnologia, segundo Gadelha. "É preciso saber qual o
percentual da população terá acesso à TV digital", disse. Uma das possibilidades de democratização de acesso, segundo ele, é
o acesso gratuito de escolas à TV digital.
Os decodificadores, caixa de conversão do sinal digital para o analógico, devem custar entre R$ 200 e R$ 400, segundo
fabricantes. Gadelha disse que é preciso criar condições para baratear esses produtos, como incentivos fiscais a fabricantes.