O jornalista Daniel Castro, colunista da Folha afirmou hoje durante bate-papo com 679 internautas que a TV digital só deve chegar mesmo ao país em 2007. "Deve chegar mesmo pra valer em 2007, se o governo não adiar muito a decisão de qual será a tecnologia de modulação. Após a decisão do governo, as redes levam pelo menos seis meses para começar a transmitir em SP. Mas a indústria fabricante de televisores precisará de um pouco mais de tempo, um ano talvez."
Para o jornalista, o governo demora para definir o padrão da TV digital por conta dos vários interesses envolvidos. "A pressão do sistema europeu cresceu muito. E o governo está dividido. O Furlan e o Gilberto Gil defendem o europeu. O Hélio Costa (assim como o Palocci, que caiu) é japão desde criancinha."
(Segundo o jornalista, a primeira discussão deveria ter sido o modelo de negócio da TV digital. "Com certeza a primeira discussão, e mais importante, é a do modelo de exploração do sistema, ou modelo de negócios. Mas discutir isso não interessa às redes porque pra elas não interessa que as pessoas saibam que a tv digital permite mudar tudo o que está aí."
O jornalista lembrou que a criação de um padrão nacional não está na pauta deste governo nem das tevês nem das teles. "Está mais na pauta dos cientistas e das ONGs."
"A briga maior é por causa do operador de rede. As redes de tevê abertas têm pavor do operador de rede. Elas terão que pagar pra essa empresa, uma telecom, para que ele transmita seu sinal."
Questionado se é certo descartar a tecnologia americana de cara, o jornalista respondeu. "Em termos. Porque a tecnologia americana ainda não serve ao Brasil. Funciona bem no cabo, mas não em sistema de transmissão terrestre como o nosso."
Daniel Castro ainda esclareceu dúvidas específicas de consumidores. "Terei de pagar para ver a TV digital" - "Não. A TV digital terrestre aberta terá de ser gratuita. Mas é possível distribuir conteúdos pagos, como video on demand, via TV digital aberta. Mas a Globo, o SBT, a Band, a Record, você continuará vendo sem pagar."
Outra dúvida recorrente apresentada aos internautas era "terei de trocar minha TV?" --"Depende de quanto antiga é sua TV. Mas um televisor de tela plana já está apto a receber TV digital desde que você compre uma caixa decodificadora do sinal digital. claro que a imagem de uma tela plana ainda não será em alta definição, mas já poderá ser melhor do que a que recebe hoje."
A locadora americana de filmes Blockbuster e sua rival Netflix estão mergulhadas em uma batalha legal que ameaça acabar com o negócio da Blockbuster na internet.
A Netflix, empresa com sede no Vale do Silício (Califórnia), abriu um processo recentemente no tribunal federal de San Francisco acusando a Blockbuster de usar seu método patenteado de aluguel de filmes.
O serviço por assinatura da Netflix oferece aos clientes facilidades como encomendas de DVD pela internet, entrega de filmes pelo correio e renovação do aluguel sem custos extras. Dona da patente deste procedimento, a Netflix acusou a Blockbuster de copiar a técnica quando abriu seu negócio na web há quase dois anos.
A Netflix quer que a justiça proíba a Blockbuster de adotar o mesmo procedimento e, ainda, que a obrigue a pagar uma indenização.
A Blockbuster respondeu nesta quinta-feira, afirmando ao órgão regulador do mercado americano SEC (Securities and Exchange Commission) que as acusações da Netflix são "infundadas".
"Acreditamos que este julgamento seja uma tentativa da Netflix de impedir a concorrência e, em conseqüência, de reduzir as possibilidades de escolha dos consumidores", disse Shane Evangelist, vice-presidente da Blockbuster Online, em declaração por escrito.
Segundo Evangelist, a Netflix não mencionou outros concorrentes on-line em seu processo e demorou para acionar a justiça, embora tenha recebido a patente há quase três anos. "Aparentemente a Netflix prefere nos levar aos tribunais antes de nos enfrentar no mercado, onde o consumidor é o juiz", declarou.
Apesar de acessar redes diferentes, os programas de troca de arquivos têm uma estrutura parecida e são semelhantes no jeito de usar. Após a instalação, geralmente, os softwares pedem para que o usuário defina quais serão as pastas que receberão os arquivos baixados e quais serão compartilhadas com outros usuários.
Para quem busca praticidade, é recomendado usar a mesma pasta para receber e para compartilhar arquivos. Assim, fica mais fácil controlar o movimento.
O próximo passo é o cadastro de usuário. Quem deseja evitar receber propaganda virtual pode criar um e-mail especial para a conta.
Quem tem um firewall ativado deve autorizar o acesso do programa de troca à internet. Do contrário, a conexão e os downloads não serão realizados.
Antes de fazer isso, confira se o programa tem um histórico complicado, como o Kazaa, que é acusado de instalar softs espiões, e avalie outras opções --hoje, o BitTorrent é um dos mais seguros.
Depois de ter todas as configurações definidas, chega a hora de se conectar à rede. Com exceção do eMule, que oferece servidores diferentes, que podem aceitar ou negar o usuário, dependendo de critérios técnicos, os programas de troca se conectam automaticamente sem pedir senhas.
Assim, basta ir até o sistema de busca do programa (search) e começar a procurar por conteúdo. Atualmente, os programas encontram arquivos de áudio e também de vídeo. Por isso, é interessante usar as opções de busca avançada e definir que tipo de mídia você quer encontrar.
Documentos com as extensões RAR, ZIP e LHA são arquivos compactados, ou seja, que trazem vários itens empilhados em um só documento. Para visualizar esse conteúdo, depois de terminar o download, é preciso usar o WinRar (www.rarlab.com). Ele mostra o que há dentro do arquivo e permite extrair individualmente cada pasta ou documento.
Seleção
Ao procurar por uma música, é comum se deparar com centenas de resultados idênticos. Para escolher em qual link clicar, o usuário deve estudar alguns dos detalhes apresentados.
O mais importante é a disponibilidade do download. Dependendo do momento, um usuário pode estar realizando o seu limite máximo de transferências, e você precisará ficar esperando a sua vez até que ele possa enviar dados para sua máquina.
Por isso, antes de clicar em um resultado da busca, veja se o arquivo está disponível para cópia imediata. Geralmente esse status é demonstrado por uma cor que contrasta com o cinza.
Outro detalhe a ser observado é a velocidade de conexão do dono da música que você quer baixar. Esse dado pode ser conferido na descrição Speed (velocidade) e na medição de tempo estimado para download.
Policiais civis apreenderam na quinta-feira (30) CDs, DVDs, tênis, bolsas, relógios, carteiras e perfumes pirateados na região central de São Paulo, em um total avaliado em R$ 6,4 milhões, segundo a Secretaria da Segurança Pública.
A apreensão foi feita por policiais da DIG (Divisão de Investigações Gerais) e do Deic (Departamento de Investigação Sobre o Crime Organizado) em um prédio na rua Florêncio de Abreu. A ação foi realizada como parte de seis diferentes inquéritos, nos quais sete suspeitos foram averiguados.
De acordo com a secretaria, foram apreendidos 8.231 CDs, 4.090 DVDs, 44.473 tênis, 51.304 bolsas, e 38.512 relógios, além de carteiras, perfumes e um aparelho de DVD.
DVDs
Também na quinta-feira, mais de mil DVDs piratas foram apreendidos pelo Deic e pela Adepi (Associação de Defesa da Propriedade Intelectual) durante uma operação baseada em uma reportagem da Folha Online publicada dia 27.
Percorrendo os locais indicados no texto, os policiais e fiscais apreenderam diversas caixas contendo DVDs piratas com temporadas inteiras da série "Lost" e de outros seriados estrangeiros.
Os camelôs flagrados pela reportagem na avenida Paulista (centro) e na rua João Cachoeira, no Itaim (zona sul), cobravam R$ 70 por sete DVDs com os 24 episódios da primeira temporada de "Lost". O pacote oficial custa cerca de R$ 155. Por R$ 10, era vendido o DVD com episódios da segunda temporada, que ainda está sendo exibida pela TV paga.
Estréia nesta quinta-feira na internet o curta-metragem da Pirelli "The Call", protagonizado por John Malcovich e Naomi Campbell, sob a direção de Antoine Fuqua.
Com duração de nove minutos, a produção foi criada com exclusividade para a web e pode ser vista em www.pirellifilm.com. Gravado em Roma em 2005, "The Call", é um thriller de suspense que mostra a luta do bem contra o mal, numa ambientação gótica, repleto de efeitos especiais.
O filme é primeiro de uma série de curtas que serão disponibilizados no site. A página da Pirelli traz ainda jogos, papéis de parede e informações sobre o elenco e "making of".